Por Pe. Antônio Queiroz, C.Ss.R (in memoriam) Em Histórias de Vida

A festinha da catequese e os doces

Certa vez, um pai, de classe média, veio com o seu carro ao salão paroquial, a fim de pegar o seu filho de nove anos que frequentava a catequese. Ele ficou esperando na rua, dentro do carro.

Naquele dia, como estava perto do dia da criança, a catequista tinha feito uma festinha com as crianças. No final da festinha, cada criança ganhou um saquinho de doces.

De repente, o menino aparece no carro com os olhinhos brilhando de alegria. Mostrou para o pai o saquinho de doces e disse: “Pai, olhe aqui o que eu ganhei!” O pai conferiu o saquinho e viu algumas balas e doces dos mais baratos. Olhou para o filho e disse, decepcionado: "Lá em casa você tem doces muito melhores do que estes!”

Aquele homem não entendeu o real motivo da alegria do seu filho. Aquele presente tinha um sentido simbólico, que ia muito além do seu valor e do lado material. O saquinho de doces representava a alegria do garoto por estar na catequese, e receber um presente da própria Igreja. Representava o amor de Jesus, expresso no carinho da catequista por ele, amor que certamente ele não tinha em casa. O essencial é invisível aos olhos.

Quando nos reunimos como filhos de Deus e irmãos entre nós, sentimos uma alegria muito grande. É uma alegria inexplicável, porque é transcendente. “Como é bom, com é agradável os irmãos viverem juntos e se amarem!” (Sl 133).

Escrito por:
Padre Antônio Queiróz dos Santos (Pe. Antônio Queiroz, C.Ss.R)
Pe. Antônio Queiroz, C.Ss.R (in memoriam)

Missionário redentorista, recolheu ao longo de seu ministério centenas de histórias que falam de forma simples e popular da fé e das realidades do povo de Deus.

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Por Pe. Queiróz, C.Ss.R., em Histórias de Vida

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