Irmã Dulce nasceu em Salvador, BA, em 1914. Como jovem, formou-se em enfermagem. Com dezoito anos, entrou na Congregação das Irmãs da Caridade, fazendo a Profissão Perpétua em 1932.
Dois anos depois, ela estava caminhando na Ilha dos Ratos, perto de Salvador, e um menino lhe pediu ajuda. Conversando com o garoto, viu que ele não tinha onde morar. Olhou de lado, viu um barraco abandonado, arrombou a porta e colocou a criança dentro.
No dia seguinte, ela voltou ao local para ver como estava o menino. Uma velhinha que sofria de câncer, e um deficiente físico, lhe pediram ajuda. Como os dois não tinham onde morar, Irmã Dulce os colocou junto com o menino no barraco.
Apareceu o dono, reivindicando a posse do barraco, e a Irmã levou os três para um mercado de peixe desativado. Ali, como o espaço era maior, o grupo cresceu. Mas o prédio pertencia à prefeitura e o prefeito foi implacável. Mandou a Irmã e o seu grupo irem embora de lá.
Ela conseguiu licença da madre superiora e transformou o galinheiro do convento em albergue, levando o grupo para lá. Nada a desanimava.
Numa noite, em 1952, Ir. Dulce ouviu um barulho forte na rua. Foi à janela e viu que um ônibus e um bonde tinham colidido. Correu ao local, pegou um caixote, subiu e quebrou o vidro da janela do ônibus, salvando doze pessoas. Como o ônibus estava em chamas, seu hábito ficou todo chamuscado.
Faleceu em 1992 e foi beatificada em 2011, em Salvador, pelo enviado especial do Papa Bento XVI, Dom Geraldo Majela Agnello.
Também Maria Santíssima foi uma bênção para os pobres do seu tempo, como vemos em várias passagens do Novo Testamento. Que ela e a Bem-Aventurada Ir. Dulce nos ajudem a dar testemunho de Cristo no serviço aos irmãos.
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