Por Pe. Antônio Queiroz, C.Ss.R (in memoriam) Em Histórias de Vida

A lição do lápis

Nós somos como o lápis. O lápis precisa da mão para que escreva; nós precisamos de Deus que nos dirige. Assim como a mão, Deus nos dirige, mas não dispensa a nossa marca, o nosso jeito. 

No lápis, o que importa não é a madeira, ou a forma exterior, mas o grafite que está dentro; vamos cuidar do que está dentro de nós, que são as virtudes e a graça de Deus. O importante é quem somos, não a nossa aparência. “Teu Pai, que vê o que está escondido, te dará a recompensa” (Mt 6,4). 

De vez em quando, o lápis precisa do apontador. Isso faz com que ele sofra um pouco, mas no fim ele está mais afiado; precisamos renovar-nos periodicamente. 

O lápis permite que usemos a borracha para apagar o que ele faz de errado. Nós temos os nossos pais, parentes e amigos que de vez em quando nos fazem a correção fraterna, a qual nos ajuda a crescer. 

Finalmente, o lápis sempre deixa uma marca. O mesmo acontece conosco. Tudo o que fazemos na vida vai deixar traços, que é o nosso testemunho ou contra testemunho. 

Que aprendamos as lições do lápis. 

Maria Santíssima vivia na simplicidade e sem preocupação de aparecer. No entanto, sua marca ficou, e todas as gerações a chamamos de bem-aventurada. Que ela nos ajude.

Escrito por:
Padre Antônio Queiróz dos Santos (Pe. Antônio Queiroz, C.Ss.R)
Pe. Antônio Queiroz, C.Ss.R (in memoriam)

Missionário redentorista, recolheu ao longo de seu ministério centenas de histórias que falam de forma simples e popular da fé e das realidades do povo de Deus.

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