Havia, certa vez, em um lugar bem afastado, uma máquina que era mágica. A sua aparência era de um enorme moinho de café.
Mas, na verdade, o que ela moía era gente. Pessoas velhas eram colocadas nela e saíam jovens e bonitas.
O trabalho era gratuito e durava poucos minutos. Colocava-se a pessoa dentro da máquina e a ligava, pronto. Podia ser da idade que fosse que, em poucos minutos, a pessoa saía jovem e sorrindo, exatamente naquela idade que escolheu.
Uma senhora bem idosa interessou-se e foi até a máquina. Chegando, disse para a recepcionista: “Quero voltar aos meus dezessete anos”.
A moça sorriu, pediu os dados pessoais dela, sentou-se na frente de um enorme computador e digitou todos os dados. A impressora começou logo a imprimir umas páginas. A senhora ficou curiosa e perguntou: “O que é isso?”
“São todas as tolices que a senhora cometia aos dezessete anos. Voltando, a senhora vai ter de fazer de novo todos esses erros.”
A mulher começou a ler a lista, que tinha mais de dez páginas. Viu que no final havia um contrato que ela devia assinar. Refletiu um pouco e disse para a moça que desistia. A recepcionista então lhe falou:
“Já fazem mais de dez anos que a nossa máquina está parada. Todas as pessoas que aqui chegam fazem como a senhora: Ao ler as asneiras que praticaram e saber que terão de repeti-las, desistem”. A velha agradeceu e foi embora.
Não existe, na nossa vida, uma idade melhor ou pior que a outra, pois fomos criados por Deus e ele faz as coisas bem feitas em todas as fazes. O importante é vivermos bem a fase em que estamos.
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