Certa vez, um rapaz ficou neurótico. A depressão e a angústia tomaram conta dele. As pessoas lhe diziam que ele estava doente e precisava vencer a neurose. Quando ouvia as advertências, o moço ficava ressentido e concordava ao mesmo tempo. Queria mudar-se, mas não conseguia, apesar de todos os esforços.
Ele tinha um amigo, o seu melhor amigo, que lhe dizia: “Não mude não. Permaneça assim como você está. Eu gosto de você do jeito que você é”.
Que melodia eram, nos ouvidos do moço, essas palavras do amigo! Não mude, não mude, eu gosto de você assim! Então o jovem relaxou-se, voltou ao que era e, que maravilha! Deixou de ser neurótico.
Agora sei, dizia ele, que eu não teria conseguido vencer a batalha se não encontrasse alguém que me amasse do jeito que eu era, com ou sem neuroses e rancores.
“O amor é benfazejo, é paciente... O amor tudo desculpa, tudo crê, tudo espera, tudo suporta. O amor jamais acabará” (1Cor 13,4-8).
(Fonte: Anthony de Mello, sj)
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