As cargas desnecessárias

Certa vez, um homem caminhava pela estrada, levando uma pedra numa mão e um tijolo na outra. Nas costas carregava um saco de terra. Sobre a cabeça equilibrava uma abóbora pesada.

Pelo caminho, encontrou um transeunte que lhe perguntou: “Cansado viajante, por que carrega essa pedra tão grande?”

O outro respondeu: “Eu não havia pensado nisso!” E abandonou a pedra, sentindo-se aliviado.

Seguindo o caminho, encontrou outro transeunte que lhe perguntou: “Diga-me, cansado viajante, por que carrega esse saco de terra tão pesado?” “Estou contente que me tenha feito essa pergunta, pois eu não tinha percebido”, respondeu. E jogou o saco de terra fora.

Agora sim, ele caminhava com passos leves e mais feliz.

Um a um, os transeuntes foram questionando aquele homem a respeito de suas cargas desnecessárias. E ele, na humildade, acolhia as correções fraternas.

Esse é o problema de muitas pessoas. Elas estão carregando cargas desnecessárias, sem perceber. Não é de se estranhar que estejam tão cansadas.

“Vinde a mim, todos vós que estais cansados e carregados de fardos, e eu vos darei descanso. Tomai sobre vós o meu jugo e sede discípulos meus, porque sou manso e humilde coração, e encontrareis descanso para vós. Pois o meu jugo é suave e o meu fardo é leve” (Mt 11,28-30).