Certa vez, numa escolinha de roça, dois alunos irmãos, um menino e uma menina, chegaram tristes para a aula. A professora perguntou por quê e eles explicaram: “Hoje é o último dia nosso aqui na escola. Um empregado da fazenda foi lá em casa e avisou que amanhã cedo vão retirar a porteira e fechar a estrada”.
A família morava do outro lado dessa fazenda e o único acesso à escola era passando por dentro de um canto do terreno da fazenda.
O dono da fazenda morava na cidade e estava fazendo isso para forçar o pai das crianças a lhe vender o sítio. Todos os esforços do pai, pela via do diálogo, tinham sido inúteis.
A professora, que já sabia de tudo isso, disse para as duas crianças: “Amanhã, vocês ainda podem vir, porque às seis e meia da manhã eles ainda não fecharam a porteira".
No outro dia cedo, logo que as trinta crianças chegaram, a professora os levou para a porteira. Meia hora depois, chegou o trator com uma carreta trazendo os peões para arrancar a porteira e fechar a cerca.
Mas como fazer isso, se nem as crianças nem a professora saíam de volta da porteira? Pediram a ela e às crianças que se retirassem, mas não adiantou, ninguém arredou o pé. O jeito foi manobrar o trator e voltar para a sede da fazenda. Foi difícil manobrar, porque a estrada tinha barranco dos dois lados.
Este fato é um exemplo de que os pequenos unidos vencem os grandes. Certamente, Nossa Senhora pensou nessa força da união, quando cantou o seu belíssimo hino, o Magnificat. Os discípulos do seu Filho, unidos, irão derrubar os poderosos de seus tronos e elevar os humildes.
Boleto
Carregando ...
Reportar erro!
Comunique-nos sobre qualquer erro de digitação, língua portuguesa, ou de uma informação equivocada que você possa ter encontrado nesta página:
Carregando ...
Os comentários e avaliações são de responsabilidade exclusiva de seus autores e não representam a opinião do site.