Dom Oscar Romero era bispo de San Salvador, capital de El Salvador, na América Central. Como havia muito desrespeito à vida humana por parte dos chefes do seu país, ele sempre pedia ao povo que tivesse mais respeito à vida. Por isso era odiado pelas autoridades.
Um dia, ele recebeu um telefonema anônimo, ameaçando-o de morte. A pessoa disse: “Se o senhor não mudar a linguagem, será morto”. E desligou o telefone, sem que ele pudesse dizer uma palavra.
No domingo seguinte, Dom Romero foi ainda mais claro na sua homilia: “Quero fazer um apelo, de modo especial aos homens do exército, da guarda nacional e da polícia: Irmãos, os senhores são parte integrante de um mesmo povo, e matam seus próprios irmãos. Lembrem-se de que, diante da ordem dada por um homem, prevalece a Lei de Deus, que diz: Não matarás. Nenhum soldado está obrigado a obedecer a uma lei imoral”.
Na manhã seguinte, Dom Romero estava celebrando a Missa na capela do hospital e uma bala, vinda da janela, atravessou o seu coração. Era dia 24/03/1980. Ele tinha 63 anos de idade.
Numa carta, Dom Romero havia dito: “Aqueles que se entregam aos outros por amor a Cristo, se morrem, morrem só aparentemente. Todo esforço para melhorar a sociedade é abençoado por Deus. Mesmo que passem pela dor, pelo sofrimento e até pela morte, continuam vivos em Deus e presentes no meio de nós. Sabemos que a última palavra não é a da morte, mas a da vida”.
A fé nos dá coragem. Deu-a a Dom Romero e continua dando a todos os que lutam pela vida e pelo Reino de Deus. Que Maria Santíssima nos ajude a crescer na fé. Crescer tanto que entreguemos a nossa vida por Deus e pelo povo.
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