Certa noite, o diabo saiu, com um saco nas costas, recolhendo aquelas pessoas que Deus não queria.
- Viu um bêbado estendido na calçada, jogou-o dentro do saco.
- Mais na frente, em um recanto escuro, viu uma quadrilha de ladrões. Mais que depressa, colocou todos no saco.
Continuando a caminhada, viu um sujeito balançando-se numa espreguiçadeira. “Quem é você?” perguntou. O homem respondeu: “Sei lá. Não sou nada, nem sou de nada. Não sou amigo nem inimigo de ninguém. Não sou contra nem a favor, e não faço nem desfaço nada. O que eu quero é sombra e água fresca”. O diabo não o quis e foi embora.
Como é triste ser indiferente! Ninguém o quer, nem o diabo. “Porque és morno, nem frio nem quente, estou para vomitar-te da minha boca” (Ap 3,16).
Maria Santíssima não era uma mulher indiferente. Mostrou isso principalmente ao ficar ao pé da cruz, no meio dos soldados armados e da multidão furiosa. Também hoje ela se une conosco em nossas lutas e dores. “Ó Mãe do Redentor, do Céu ó porta, ao povo que caiu, socorre e exorta.”
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