Dona Amélia morava sozinha em um pequeno apartamento, desde que faleceu marido. Os moradores do prédio gostavam dela. Apreciavam sua prestimosidade.
Um dia, ela perdeu uma nota de vinte Reais. Só podia ter sido no elevador, quando colocou a sacola pesada no piso, para apertar o botão do seu andar.
Afixou um aviso no elevador:
- Se alguém encontrou aqui uma nota de vinte Reais, é favor entregar no apartamento 4.
À tarde, alguém bateu à porta:
- Dona Amélia, a senhora tem sorte. Fui eu que achei a nota. Aqui está.
A velhinha abraçou comovida o sr. Jonas, mas não quis pegar o dinheiro, e disse:
- Obrigado! Sou mesmo uma tola. O sr. Abílio encontrou a nota. Acontece que dona Margarida também encontrou. A filha do seu Marcelino, do 8º andar, e a empregada do sr. Dito também acharam. E quer saber mais uma? Há poucos minutos eu também encontrei a nota no bolso do meu casaco.
Juízo temerário é um mau julgamento que fazemos de alguém, sem haver fundamento. Dona Amélia pensou que alguém havia encontrado o dinheiro e nem avisou o porteiro, na tentativa de localizar o dono.
“E tu, por que julgas teu irmão? E tu, por que desprezas teu irmão? Pois é diante do tribunal de Deus que todos compareceremos” (Rm 14,10).
(Fonte: Pe. Clóvis de Jesus Bovo)
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