O Pe. Manoel da Nóbrega, que já estava no Brasil, chamava os jesuítas para cá. Apesar de doente (sofria um problema sério na coluna), Anchieta, que era noviço, aceitou o convite. No Brasil, dedicava-se à educação dos índios. No começo, estes eram arredios, mas quando percebiam a intenção do jovem, acolhiam-no. Ele fez uma gramática da língua tupi, que dominou em apenas um ano.
A pé ou de barco, Anchieta viajou por quase todo o País, pregando missões e catequizando.
Em 1554, participou da Missa de inauguração do Colégio S. Paulo, que deu origem à cidade de S. Paulo. O local é chamado hoje Pátio do Colégio. Suas Missas eram celebradas ao ritmo de tambores, do jeito que os índios gostavam. Combatia ferrenhamente os abusos cometidos pelos colonizadores portugueses contra os indígenas.
Perseguidos pelos franceses, os jesuítas esconderam-se. Anchieta foi para a aldeia de Iperoig (atual cidade de Ubatuba), onde se tornou refém dos índios durante cinco meses. Durante o cativeiro, o padre sofreu a tentação da quebra da castidade, uma vez que era costume entre os índios oferecer mulheres aos prisioneiros. Para vencer, e como oração a Maria, Anchieta escreveu na areia o Poema da Virgem.
Anos depois, em 1566, fundou o povoado de Reritiba, atual Anchieta, que fica no Espírito Santo. Em 1577, foi nomeado Provincial dos jesuítas no Brasil, cargo que exerceu por nove anos. Em 1595, Anchieta retirou-se para Reritiba, onde permaneceu até o seu falecimento, no dia 09/06/1597. Foi canonizado pelo Papa Francisco no dia 03/04/2014.
“Como são belos, sobre as montanhas, os pés do mensageiro que leva a paz!” (Is 52,7).
S. José de Anchieta, rogai por nós!
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