Cervo é aquele animal que tem os chifres cheios de galhos. Havia um cervo que admirava muito seus chifres. Gostava de olhar na água parada, para ver o reflexo deles. Mas ficava aborrecido sempre que observava suas patas. Na sua visão, elas eram finas, feias e fracas. Por causa disso, começou a rejeitá-las.
Um dia, apareceu uma onça que partiu para cima dele e começou a persegui-lo. O cervo, em alta velocidade, correu em direção à mata, com o intuito de se embrenhar nela e assim livrar-se da inimiga predadora. Graças às suas patas, distanciou-se da onça.
Entretanto, ao correr na floresta, seus chifres se enroscaram em uma moita e a onça logo conseguiu pegá-lo.
Quando estava quase morto, o cervo disse a si mesmo: “Como eu estava errado! Não gostava de minhas patas por achá-las finas e feias, e foram justamente elas que estavam me salvando. Adorava os meus chifres, mas foram eles que me prenderam nos ramos e acabaram com a minha vida!”
Muitas vezes, damos valor àquilo que tem pouca importância e desprezamos o que tem um real valor.
“Eu te louvo, ó Pai, porque escondeste estas coisas aos sábios e entendidos e as revelaste aos pequeninos” (Mt 11,25). “O que para o mundo é loucura, Deus o escolheu para envergonhar os sábios, e o que para o mundo é fraqueza, Deus o escolheu para envergonhar o que é forte” (1Cor 1,27).
O dom maior que temos, e que nos salva, é a fé em Deus.
Quando você estiver passando por um grande sofrimento, olhe para Maria Santíssima segurando seu Filho morto nos braços.
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