Certa vez, um sitiante levantou-se bem cedo e foi para o curral tirar leite. Em casa, ficou a esposa preparando o café. Havia chovido muito à noite e ele se sujou todo. Quando acabou de tirar o leite, lavou as mãos, tirou as botas e entrou em casa limpinho, com o balde de leite na mão. Casa encerada, crianças limpinhas e a família reunida para o café, na paz e alegria.
Alguns diziam que no ano dois mil o mundo ia acabar. O mundo velho é como aquele curral sujo. Seria bom que tivesse acabado mesmo, não o mundo todo, mas o mundo velho do pecado e da sujeira.
Que bom seria se, cada semana que termina, nós nos lavássemos de toda sujeira e começássemos a nova semana limpinhos e renovados, trazendo apenas o leite das virtudes, fruto delicioso do bem que fizemos!
É assim que um casal de noivos sobe o Altar para o casamento. É assim que um rapaz sobre o Altar para receber a Ordenação sacerdotal. É assim que uma jovem se aproxima do Altar para fazer a Profissão religiosa.
É para isso também que existe, no início da Missa, o ato penitencial. Precisamos estar puros para nos encontrarmos com Deus, com as mãos limpas e sem as botas da sujeira.
As mãos postas da Mãe Aparecida, voltadas para o alto, nos convidam à maior união com Deus, o qual nos purifica dos pecados.
Boleto
Carregando ...
Reportar erro!
Comunique-nos sobre qualquer erro de digitação, língua portuguesa, ou de uma informação equivocada que você possa ter encontrado nesta página:
Carregando ...
Os comentários e avaliações são de responsabilidade exclusiva de seus autores e não representam a opinião do site.