Antigamente, os monges dormiam em esteiras, para fazer penitência. Havia em um mosteiro um jovem monge que sofria muitas tentações, especialmente quando estava deitado.
Ele se abriu com o abade, o superior do mosteiro. Este lhe disse: “Filho, você precisa fazer outra esteira para dormir”.
O jovem foi para o mato cortar o vime e as varas necessárias, e fabricou outra esteira. Mas continuou com tentações. Procurou novamente o abade, e este lhe pediu que fizesse nova esteira, com outro material.
E lá se foi o jovem andar pelo mato, à procura de outro material para fazer a sua cama.
Entretanto, também esta não adiantou. E cada vez que ele voltava ao abade, este lhe pedia para fabricar uma nova esteira.
Com o tempo, sumiram as tentações. O monge então procurou o abade, feliz, para contar que as tentações haviam desaparecido.
“Sabe por que desapareceram?” disse o abade, “foi porque você trabalhou. O trabalho afasta as tentações. Já a ociosidade é a mãe de todos os vícios.”
Dá para imaginar a correria daquela jovem monge, fabricando uma esteira atrás da outra, apesar das oito horas diárias de oração em comum, que os monges fazem. No fim do dia, ele se deitava tão cansado que dormia logo e nem tinha tempo de ter tentações.
Quem sabe também nós, além do trabalho diário, possamos dedicar algumas horas da semana à Comunidade ou aos pobres. Sairemos ganhando, e os outros também.
Jesus sempre trabalhou. São José era carpinteiro. E Maria Santíssima era dona de casa, com todas as limitações da sua época, e ainda os três encontravam tempo para ajudar os necessitados. Que eles nos ajudem a amar o trabalho.
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