Certa vez, no dia de Ano Novo, um senhor caminhava despreocupado pela estrada, quando um pobre estendeu-lhe a mão. Seu estado físico era lamentável: Macilento, andrajoso, carente de tudo.
O homem procurou dinheiro nos bolsos, mas não encontrou. Tinha saído para andar um pouco e sentir o perfume da manhã, por isso não trazia nada.
Mas a mão emagrecida do mendigo continuava estendida. Confuso, o senhor pegou naquelas mãos mal cuidadas e desejou a ele um Bom Ano, dizendo ainda:
- Desculpe, meu irmão, não tenho nada agora.
O andarilho sorriu, mostrando os tocos de dente que lhe restavam, e disse:
- Estou contente assim mesmo. Esse aperto de mão valeu mais que uma esmola. Foi um presente que ganhei.
Aquele senhor sentiu que havia recebido também um presente do pobre ancião, naquele primeiro dia do ano. Quando fizermos um favor ou uma boa obra, façamo-lo com amor e com o semblante alegre.
“Expia teus pecados com esmolas, e tuas maldades tendo misericórdia com os miseráveis. Então talvez se prolongue a tua felicidade” (Dn 4,24).
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