Certa vez, um homem foi se confessar e disse para o padre: “Eu roubei uma corda”. O padre ficou meio desconfiado e perguntou:
- “Havia alguma coisa na corda?”
- “Sim, havia um burro”.
- “E no burro, havia alguma coisa?”
- “Sim, ele puxava uma carroça”.
- “E na carroça, o que havia?
- “Ela estava cheia de ouro”.
No começo, ele só tinha falado do roubo da corda. Mas o que ele queria mesmo era o ouro que estava na carroça.
O arrependimento nos leva à sinceridade. Se, na Confissão, falta-nos o arrependimento, apresentamos os nossos pecados em uma versão que não nos compromete muito.
Como é importante, na Confissão, o arrependimento! Por exemplo, se alguém vai se confessar e fala: “Eu falto à Missa de vez em quando”, essa Confissão é inválida, pois a pessoa está dizendo que vai continuar faltando à Missa. Se houvesse arrependimento, a pessoa colocaria o verbo no passado: “Eu faltava, ou andei faltando à Missa de vez em quando”.
Está incluída no arrependimento a decisão de não fazer mais aquilo, mesmo sabendo que, devido à nossa fraqueza, amanhã poderemos cair de novo. Mas hoje eu estou dizendo, com sinceridade, que não quero mais cometer aquele erro.
Jesus deu aos sacerdotes o poder de perdoar os pecados em nome dele: “Recebei o Espírito Santo. A quem perdoardes os pecados, serão perdoados; a quem os retiverdes, ficarão retidos” (Jo 20,22).
Graças a esse presente, nós temos paz, pois o sentimento de culpa nos inquieta, deixa-nos velhos antes do tempo. Pior ainda se a culpa é em relação a Deus.
E Jesus deixou para nós outro presente maravilhoso: Uma Mãe, que é a sua própria Mãe. Como é bom ter duas mães, uma na terra e outra no Céu! Mãe de Deus e nossa, rogai por nós.
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