O sitiante e a caixinha

Certa vez, um sitiante procurou um sábio e lhe disse: “No meu sítio, eu cultivo horta, tenho lavoura. E também crio frangos e porcos. Mas o rendimento está muito baixo e quase não dá para pagar os empregados. O que faço?”

O sábio, pediu licença ao visitante, deixou-o na sala, entrou na sua casa e minutos depois voltou com uma caixinha. Disse ao sitiante: “Leve esta caixinha por todos os lados de sua propriedade, três vezes ao dia, durante três meses. Depois volte aqui”. Assim fez o sitiante.

No outro dia cedo, ao ir ao campo, segurando a caixinha, ele encontrou um empregado dormindo. Acordou-o e chamou sua atenção. Ao meio dia, quando visitou a granja e depois a pocilga, encontrou frangos e porcos sem alimento. E, à noite, ao ir à cozinho, deu-se conta de que o cozinheiro estava desperdiçando alimentos.

A partir daí, todos os dias, ao percorrer sua propriedade levando a caixinha, encontrava algo que devia ser corrigido.

Passados os três meses, o sitiante procurou o sábio e lhe disse: “Deixe esta caixinha comigo por mais um tempo. Meu sítio melhorou o rendimento desde o dia em que comecei o exercício”.

O sábio sorriu e disse: “Pode ficar com a caixinha para você. Abra-a e veja o que existe dentro dela”. O homem abriu e encontrou apenas um papelzinho com a seguinte frase: “Se queres que as coisas melhorem, deves acompanhá-las constantemente”.

Maria Santíssima era uma mulher dedicada e dinâmica. Ela não ficava em casa, esperando que as coisas caíssem do céu. Santa Maria, rogai por nós.