No final da Idade Média, viveu na França um grande filósofo chamado Blaise Pascal. No início, ele não era cristão, mas uma pergunta o atormentava:
"Existe ou não, para o ser humano, vida após a morte?"
Pascal estudou a fundo a questão, utilizando-se de todas as ciências, mas não chegou a uma conclusão clara. Após vários anos de esforço, a questão ainda o angustiava, e cada vez mais forte.
Leia MaisEm catequese da esperança, Papa fala da dúvida das pessoas sobre a vida após a morteComo não se libertava da dúvida, o grande filósofo começou a refletir sobre outro problema:
"Como vou viver, na prática do meu dia-a-dia, em relação a esse problema? Vou viver como se existisse vida após a morte, ou como se não existisse?"
E a resposta veio para Pascal, ditada pela lógica:
“Se eu viver como se não existisse, e existir, estarei condenado eternamente no inferno. Mas, se eu viver como se existisse, e não existir, não perderei nada, pois a vida aqui na terra é passageira. Vou, portanto, viver como se existisse vida após a morte”.
Esta foi a porta pela qual a graça da fé entrou na vida de Pascal, tornando-o um grande e exemplar cristão.
Aquele raciocínio foi a colaboração dele, um passo inicial. A partir dali, Deus entrou e lhe deu o dom da fé, que lhe deu mais certeza da existência de Deus e da vida após a morte, do que da existência das coisas que ele via com os olhos da carne, ou com a inteligência.
Os nossos olhos e a nossa inteligência podem enganar-nos, mas Deus nunca nos engana.
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