Havia, certa vez, uma família numerosa que morava na roça, perto da cidade, e o pai era bastante rigoroso na educação. Inclusive, ele tinha numa gaveta uma varinha de marmelo, com a qual de vez em quando batia em um filho ou filha.
Mas só fazia isso após a terceira repreensão sem resultado, e alertando a criança de que, se não obedecer, vai apanhar.
A filha mais velha cresceu e tornou-se catequista.
Amiga do padre, ela conseguiu convencê-lo a convidar um psicólogo para fazer uma palestra aos paroquianos sobre a educação dos filhos. O padre, ao convidar o psicólogo, contou-lhe o motivo do convite. Por isso, este veio determinado em pedir para não bater nos filhos.
A palestra foi à noite, e toda aquela família estava presente.
O psicólogo, logo no início, disse que agora não se pode mais bater nos filhos, porque o que resolve é a psicologia. Durante a palestra, de uma forma ou de outra, ele ia sempre repetindo essa afirmação. Falou durante uma hora.
Terminada a palestra, a família voltou para casa. Logo ao chegar, o pai abriu a gaveta, mostrou a vara de marmelo para todos os filhos e disse: “De hoje em diante, isso aqui vai chamar-se psicologia”.
“O pai que poupa a vara odeia seu filho” (Pr 13,24).
De fato, não se deve exagerar no uso desse meio de educação. Mas há situações em que ele é necessário. Aquele psicólogo foi unilateral. Os psicólogos são unânimes em afirmar que, de vez em quando, as tradicionais palmadinhas no bumbum fazem bem.
Claro, sempre após uma desobediência repetida, e a criança sabendo que poderá apanhar. O importante é que a criança perceba: A mamãe, ou o papai, está me batendo porque eu errei, não porque ela está nervosa. Descarga de nervosismo na criança causa insegurança e faz mal.
Nós queremos evitar que as crianças se tornem joio mais tarde. Desejamos que elas sejam trigo de Deus, boas sementes, para o bem da Igreja, da sociedade e delas mesmas. E para isso recorremos a todos os recursos da boa educação.
Maria Santíssima, ao encontrar seu Filho no Templo, depois três dias de procura, não foi logo dando bronca, julgando-se dona da razão. Pelo contrário, ela foi humilde e primeiro quis saber do menino o motivo: “Filho, por que agiste assim conosco? Olha, teu pai e eu estávamos angustiados à tua procura!” (Lc 2,48). Rainha das famílias, rogai por nós.
Boleto
Carregando ...
Reportar erro!
Comunique-nos sobre qualquer erro de digitação, língua portuguesa, ou de uma informação equivocada que você possa ter encontrado nesta página:
Carregando ...
Os comentários e avaliações são de responsabilidade exclusiva de seus autores e não representam a opinião do site.