Santo Atanásio viveu no séc. IV e foi bispo de Alexandria, no Egito. Surgiu, na época, uma seita chamada arianismo. Os arianos diziam que Jesus não era Deus, mas apenas filho de Deus.
A seita cresceu tanto que o Papa convocou o Concílio de Niceia (Ano 325), que elaborou o nosso Credo Niceno-constantinopolitano, no qual afirmamos que Jesus é “Deus de Deus, luz da luz, Deus verdadeiro de Deus verdadeiro, gerado não criado, consubstancial ao Pai”.
Como Atanásio teve grande influência no Concílio, os arianos declararam guerra contra ele. E, para complicar, a heresia contava com o apoio da classe dirigente do País. A perseguição ia desde baixas calúnias até ameaças de morte.
Cinco vezes Dom Atanásio teve de fugir para o deserto, onde passava meses escondido.
Ele construiu um túmulo grande no cemitério onde, durante seus últimos cinco anos de vida, se refugiava e passava, às vezes, semanas morando. De lá ele governava a diocese.
Com Santo Atanásio aconteceu um fato curioso. Ele morreu dentro desse túmulo. Como foi sepultado na catedral, quando morreu, saiu do cemitério.
Nós admiramos Santo Atanásio e até hoje veneramos a sua memória. Com ele aconteceu exatamente o que disse Jesus: “Se o grão de trigo que cai na terra não morre, fica só. Mas, se morre, produz muito fruto” (Jo 12,24).
Quem perseverar e passar pela crise do grão de trigo, dará muitos frutos, como deram Jesus, Maria e Atanásio.
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