Certa vez, na antiguidade, um senhor muito rico cometeu um crime bárbaro de homicídio. Mediante alta soma de dinheiro, ele “comprou” o juiz, para que condenasse pelo crime um pai de família, que nada tinha a ver com o caso.
E pagou umas pessoas para denunciarem esse pobre homem.
Na hora do julgamento, o réu disse com sinceridade: “Sou inocente de tudo isso que disseram a meu respeito”.
O juiz disse: “Bom, como o réu diz ser inocente, e essas pessoas afirmam que ele é culpado, vamos fazer um sorteio. Colocaremos dois papeizinhos em uma sacola. Em um estará escrito: “Inocente”. E no outro: “Culpado”. O próprio réu vai retirar um, e o que ali estiver escrito será a sua sentença”.
Enquanto o juiz preparava o sorteio, o réu orava dizendo: “Senhor, tenho esposa e filhos para tratar. Ajude-me!” Na sua casa, toda a família fazia o mesmo.
Na hora, ele pensou na possibilidade de escreverem “Culpado” nos dois papeizinhos. Por isso, teve uma ideia original: Quando o juiz lhe apresentou a sacola, ele pegou um dos papeizinhos e, mais que depressa, o engoliu.
Foi aquele murmúrio geral. Mas o réu pediu a palavra e disse: “É muito simples. É só abrirem o outro papelzinho que os senhores saberão qual dos dois eu engoli”.
Foi aberto o papelzinho, no qual estava escrito: “Culpado”. Assim, o juiz foi obrigado a absolvê-lo.
Felizmente a trama não deu certo. Mas quantas tramas semelhantes dão certo, condenando inocentes e absolvendo culpados!
Que Maria Santíssima interceda por nós, a fim de que Deus nos proteja das maldades do mundo.
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