Certa vez, um sábio foi convidado a pregar um retiro para um grupo de pessoas. O grupo morava distante, e ninguém o conhecia pessoalmente.
O retiro ia ser em uma casa própria para encontros, e ia começar após o almoço.
Ao meio dia, quando todo o grupo já estava almoçando, o sábio chegou e apertou a campainha. Estava com uma roupa muito simples, e aparência de pobre, como de fato era.
Um funcionário da casa de encontros veio atendê-lo. Ele disse que queria falar com o chefe do grupo do retiro.
O porteiro explicou que naquele momento não era possível, pois estavam almoçando. “Só após o almoço”, disse ele. E o porteiro não o convidou para entrar, pensando ser um andarilho, pedindo auxílio.
Assim, o pregador do retiro ficou do lado de fora, sentado na calçada. Quando, após o almoço, o chefe veio atendê-lo, e ele se apresentou, o constrangimento foi geral. Todos lhe pediram mil desculpas.
Esta foi, talvez, a melhor palestra daquele sábio, no retiro.
“Eu te louvo, Pai, Senhor do Céu e da terra, porque escondeste essas coisas aos sábios e entendidos e as revelaste aos pequeninos. Sim, Pai, assim foi do teu agrado” (Lc 10,21).
O discípulo de Jesus não pode desprezar o pobre, nem tratá-lo de modo inferior aos demais. Pelo contrário, deve preferi-lo.
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