Montagem: Rafael Camargo/A12
Igreja

A rotina de São Luís Gonzaga pode te inspirar a ser santo!

O cuidado de São Luís Gonzaga com os doentes tem tudo a ver com os enfermeiros da pandemia de Covid-19, como a Daniele, que viveu na linha de frente. Venha conferir!

Escrito por Beatriz Nery

21 JUN 2025 - 08H00

Hoje em dia, a juventude é pressionada a “vencer cedo”. É preciso ter sucesso, estar bem resolvido, saber o que quer da vida antes dos 30, tudo ao mesmo tempo! Apesar disso ser importante, ainda assim, nem sempre nos lembramos do essencial:

“No entardecer de nossa vida, seremos julgados segundo o amor”.

Quem disse essa frase, São Luís Gonzaga, entendeu isso ainda jovem. Filho da nobreza italiana, ele tinha tudo: título, fortuna, um futuro brilhante como príncipe. Mesmo assim, abriu mão de para seguir um chamado maior.

Ingressou na Companhia de Jesus aos 17 anos e, aos 23, morreu por conta de uma doença que contraiu ao cuidar de vítimas da pandemia de peste negra em Roma, antes mesmo de se tornar sacerdote. Sua decisão era de estar com os que sofriam sem a intenção de aparecer, mas para amar até o fim.

Essa rotina de entrega e decisão combina com a sua?

Venha conhecer no 6º episódio da série "Rotina dos Santos":

Essa mesma entrega aparece hoje em histórias como a da enfermeira Daniele Macedo Gomes, que enfrentou a pandemia de Covid-19 trabalhando na UTI do Hospital da Polícia Militar de São Paulo.

“Sinto tudo aquilo de novo... parece que volto no tempo e me vejo naquele caos. Era muito difícil. Perdíamos de 5 a 8 pacientes a cada 12 horas. Às vezes, paravam [os batimentos cardíacos] dois ou três ao mesmo tempo. Não tinha mais quem cuidar.”

Mesmo assim, todos os dias antes do plantão, Daniele rezava:

Eu pedia a Nossa Senhora: ‘me protege, me dá saúde’. E no fim do dia, só agradecia por ainda estar de pé, porque se eu caísse, não teria mais quem cuidasse dos pacientes.”

Quando pôde ir para casa depois da fase mais crítica, o primeiro lugar que decidiu visitar foi a Casa da Mãe Aparecida:

Falei para minha mãe: ‘preciso ir à Basílica’. Fiquei aos pés da imagem da Nossa Senhora por uns 40 minutos, só chorando e dizendo: ‘obrigada por estar viva’.”

Assim como São Luís Gonzaga, Daniele não fugiu da dor e entrou no caos da pandemia da Covid-19 e fez o melhor, por meio de sua profissão.

Arquivo Pessoal Arquivo Pessoal

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O que aprendemos com São Luís Gonzaga e Daniele é que a juventude de hoje não precisa ser perfeita, nem ter tudo resolvido. Inspire-se na coragem de dar o primeiro passo para se doar mesmo quando o mundo parece desabar!

:: Tem mais rotinas de santo para você se inspirar, que tal Santa Joana D'arc? Uma guerreira!

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