Entre os diversos momentos vividos no Ano Jubilar de 2025, o Jubileu das Pessoas com Deficiência, realizado neste último fim de semana abril pelo Dicastério para os Leigos, a Família e a Vida — embora de modo reduzido por conta do falecimento do Santo Padre — lançou luz sobre uma dimensão profunda da missão cristã, e que também é vivida aqui na Casa da Mãe Aparecida: acolher é também evangelizar.
Acolher não é apenas “receber”, mas caminhar junto, ouvir com paciência e valorizar com amor. A Igreja é chamada a ser cada vez mais inclusiva, não apenas por acessibilidade física, mas sobretudo pela atitude de serviço que brota da fé.
Essa perspectiva ajuda a compreender que a missão de anunciar o Evangelho vai além das palavras. Ela se concretiza por meio de gestos simples, como uma presença atenta e disponibilidade para reconhecer Cristo nos que mais precisam de cuidado. É no contato com os frágeis, muitas vezes esquecidos ou invisibilizados, que se manifesta o rosto misericordioso da Igreja.
O exemplo de Jesus, que se fez próximo dos marginalizados e excluídos, é o modelo para nossa atuação como discípulos. Ele nos ensinou que, a Igreja não pode se limitar a palavras, mas deve viver o Evangelho de maneira encarnada, nas ações concretas que promovem a dignidade do outro.
O voluntariado cristão, quando nasce da fé, é expressão de uma Igreja em saída e profundamente encarnada na realidade do outro. O cuidado com as pessoas com deficiência é uma das formas mais visíveis e urgentes dessa missão. Mas ela se estende a todos os que vivem alguma forma de fragilidade: idosos, enfermos, pessoas solitárias ou socialmente excluídas.
Escutar é parte fundamental desse processo. Antes de oferecer soluções ou criar iniciativas, é preciso dar espaço para que essas pessoas falem, expressem seus desejos, medos e necessidades. É por meio dessa escuta sincera que nasce o verdadeiro acolhimento cristão, que não impõe, mas se oferece.
Ao refletir sobre esse chamado, também somos convidados a examinar a própria vivência de fé. Quantas vezes o serviço à Igreja é visto como algo opcional, reservado a alguns? No entanto, o Evangelho nos convida a todos a participar da construção de uma Igreja mais fraterna e sensível às dores do mundo. Isso começa por atitudes pequenas: ajudar alguém, visitar quem está só, dar atenção a quem não costuma ser ouvido, convidar à participação ativa na comunidade.
Acolher e evangelizar, portanto, não são dois caminhos distintos. São partes de uma mesma estrada, trilhada com o coração de discípulos que reconhecem, na fragilidade do outro, a presença viva do Senhor. E essa estrada começa onde estamos: na família, no trabalho, na comunidade.
Garanta acessibilidade nos espaços da igreja, com rampas, elevadores, cadeiras de rodas adaptadas e banheiros acessíveis, permitindo participação plena nas celebrações.
2. Diversificação de linguagens para inclusão
Disponibilizar um intérprete para Libras para as celebrações e momentos formativos, bem como fornecer os materiais de apoio em áudio, garante que todos acompanhem de forma acessível.
3. Inserção em serviços pastorais e voluntariado
Inclua pessoas com deficiência em serviços pastorais como a Pascom, onde podem contribuir com suas habilidades e ajudar na comunicação da comunidade.
4. Participação no acolitato e ministérios litúrgicos
Ofereça oportunidades para pessoas com deficiência participarem de ministérios litúrgicos, dentro de suas habilidades, promovendo uma maior inclusão na liturgia.
5. Criação de uma cultura de acolhimento e respeito
Capacite a comunidade para acolher e interagir de forma respeitosa com pessoas com deficiência, criando um ambiente inclusivo e acolhedor para todos.
Fonte: Vatican News
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