Vivenciar e celebrar a presença de Cristo na Eucaristia, além do momento da Comunhão, que deve ser o principal na vida de todo católico. Outra forma de admirar Jesus Eucarístico é por meio da beleza da arte religiosa e sacra.
Ao longo dos séculos, diversos artistas retrataram o mistério da Eucaristia por meio de pinturas, vitrais e mosaicos que materializavam a magnitude do presente que Jesus nos deu, seu Próprio Corpo e Próprio Sangue.
Confira 6 representações artísticas, sacras e religiosas da Eucaristia:
Nos primeiros séculos, por conta da perseguição aos cristãos, as representações da Eucaristia eram simbólicas, por meio do peixe, o símbolo de Cristo e o pão, alusão à multiplicação dos pães e à Eucaristia. Essas imagens eram catequéticas e reforçavam a fé oculta dos primeiros a professarem a fé cristã.
Nesta abadia, datada do século VI, é encontrado um mosaico sobre a Última Ceia: o contexto é uma sequência de imagens da Paixão, com os doze apóstolos, com Pedro à frente ao lado de Jesus. A obra relaciona explicitamente esse milagre à Eucaristia, instituída por Jesus na Última Ceia.
Uma das mais famosas reproduções da instituição da Eucaristia retrata a última ceia de Cristo com os apóstolos. A obra encontra-se em posição original na parede da sala de almoço do antigo convento dominicano, ao lado da Igreja de Santa Maria delle Grazie, exatamente no refeitório do convento.
Este afresco, também conhecido por “O Triunfo da Eucaristia”, é uma composição dividida em duas partes: a terrenal e a celestial. Na parte inferior se desenvolve uma assembleia cristã, na qual o altar, com a custódia no centro, é adorado por vários pontífices e fiéis da igreja militante, que, em pé, ou sentados, dialogam fervorosamente entre si.
Neste outro afresco, Rafael representou o milagre ocorrido na localidade de Bolsena, próximo a Orvieto, em 1263. Durante a celebração da Eucaristia, um sacerdote que viajava a Roma, duvidar da veracidade da transubstanciação.
Enquanto se celebrava a Santa Missa no altar de Santa Cristina, e após rogar à Providência para que suas dúvidas desaparecessem, começou a fluir o sangue da Hóstia consagrada, manchando o pano que cobria o cálice. Rafael pintou este momento histórico introduzindo um retrato do papa Júlio II que aparece ajoelhado diante do altar em atitude devota.
Na face oriental da Fachada Sul, vê-se um altar e, diante dele, um monograma de Cristo. Os quatro ângulos desse altar trazem quatro mártires. À direita, em cima, São João Batista; à esquerda, também no alto, São Tiago; abaixo dele, São Pedro; à frente de Pedro, São Paulo. Aos seus pés está o instrumento do martírio: todos com a espada e Pedro com a cruz. “O sangue dos mártires é a semente dos cristãos” (Tertuliano, Apologético, 50,13).
No Novo Testamento, Cristo é apresentado como a pedra rejeitada que se tornou a pedra angular. Essa imagem ajuda a compreender que a Igreja, reunida ao redor do altar, é o próprio Corpo de Cristo.
O pão e o vinho sobre o altar nos recordam que, a cada Eucaristia celebrada, a Igreja vive a realidade do próprio Corpo e Sangue de Cristo. Por isso, a Igreja não está ligada às lógicas deste mundo, mas é chamada a dar vida ao mundo, não segundo seus critérios, mas segundo a Páscoa: no altar onde todos os cristãos têm lugar.
Você sabe a diferença entre Arte Religiosa e Arte Sacra?
Arte Religiosa: reúne obras artísticas de cunho religioso e pode ser representada por esculturas de santos e pinturas de passagens bíblicas, por exemplo. Essas manifestações geralmente estão fora dos lugares de cultos e rituais religiosos.
Arte Sacra: obras de teor religioso que estão relacionadas aos rituais. Sua função é adornar os locais em que os ritos e celebrações religiosas ocorrem. Assim, envolvem as sensações de religiosidade e fé dos fiéis envolvidos, mediados por um ambiente sagrado chamado de “espaço litúrgico”.
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