A cidade de Mirassol, no interior de São Paulo, será a primeira do país a dedicar uma igreja à beata Madre Assunta Marchetti, beatificada pela Santa Sé no final de outubro. No último final de semana, uma missa na paróquia Santa Rita, onde será erguida a construção, marcou o lançamento da pedra fundamental. Madre Assunta viveu doze anos na cidade, atendendo doentes, pobres e necessitados.
Imagem de: CRB/Arte A12

"É como se ela voltasse para esta cidade, para a Santa Casa e viesse espiritualmente fortalecer-nos (...)"
Dom Tomé Ferreira da Silva
Em Mirassol (SP), a beata realizou o seu último trabalho missionário, de 1935 a setembro de 1947, vindo a falecer no Orfanato da Vila Prudente - SP, em julho de 1948.
O terreno que acolherá a capela ficou lotado de fiéis, que festejaram o ínício das obras com Celebração Eucarística, presidida pelo bispo da Diocese de São José do Rio Preto, dom Tomé Ferreira da Silva. Na homilia, o bispo ressaltou as virtudes heroicas daquela que chamou "beata de Mirassol".
Dom Tomé ressaltou, ainda, a vida de oração e o despojamento como atitudes naturais vividas por Assunta e que história narra que ela dormia na cozinha da Santa Casa para ceder o melhor lugar, em meio à precariedade do Hospital, aos doentes e às Irmãs. Sua vida de oração se percebia pelos momentos vividos na Capela do Hospital e o terço que não saia de suas mãos, mesmo durante o trabalho.
Foto de: CRB

Caravanas de diversas cidades participaram da
celebração em Mirassol-SP.
“Hoje reconhecida como bem-aventurada e a diocese de Mirassol fica com a sua relíquia. É como se ela voltasse para esta cidade, para a Santa Casa e viesse espiritualmente fortalecer-nos constantemente para que a santidade de nossa vida possa suscitar outros filhos de Deus, outros amigos de Jesus cristo”.
Para o pároco da paróquia Santa Rita de Cássia, onde a Capela será construída, padre Vanderlei Moncegatti, a beatificação de Assunta Marchetti é uma mensagem que recorda que todos têm a possibilidade de viver a santidade, assim como a beata viveu. “Para mim, como cristão e como padre, é uma benção ter alguém que pisou no nosso chão, na nossa terra, na nossa cidade, cuidou das nossas crianças, dos nossos doentes, dos nossos mendigos e ser proclamada, elevada aos altares da Igreja”.
Ao final da Celebração o buraco aberto para, simbolicamente ser colocada a pedra fundamental, foi abençoado e incensado e, em seguida, foram depositados ali um tijolo(representando a construção ou pedra fundamental), uma pasta contendo os documentos da compra do terreno, um exemplar de jornal contendo notícias sobre o assunto e a ata da Celebração Eucarística). O buraco foi lacrado, posteriormente, cimentado, o que manterá toda essa documentação no interior da Capela após construção.
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