Para a Igreja no Brasil, setembro é o Mês da Bíblia e, neste ano, o livro bíblico proposto para nosso aprofundamento é a Carta aos Efésios.
Para entendê-la no seu contexto histórico, convém recordar que Éfeso foi, durante o Império Romano, uma cidade rica, que era a capital da província da Ásia Menor e tinha uns 250 mil habitantes.
Leia MaisA Bíblia é uma referência para a vocaçãoQual parte da Bíblia é mais importante?Foi evangelizada por Paulo na sua segunda e terceira viagens missionárias. Na terceira ele permaneceu lá por dois anos. Os capítulos 18 e 19 dos Atos dos Apóstolos nos contam diversos episódios dessa movimentada missão. É de uma prisão, provavelmente em Roma, entre os anos 61 e 63, que ele escreve essa carta, como consta em 3,1; 4,1 e 6,20.
Logo no início, Paulo nos oferece um belíssimo hino (1,3-14), que podemos chamar de “hino das bênçãos” e também nos capítulos 2 e 3 ele ergue sua voz em louvores a Deus por Jesus Cristo.
Como na ópera clássica a abertura anuncia os temas musicais que vão compor a peça, assim esse “hino das bênçãos” resume as graças de Deus aos cristãos que serão explicadas a seguir. Os comentadores identificam nesse trecho estas seis bênçãos: ser povo eleito, predestinado, remido pelo Salvador, conhecedor do projeto divino, herdeiro em Cristo e marcado com o selo do Espírito Santo.

A Carta aos Efésios tem duas partes: na primeira (capítulos 1 a 3), de cunho doutrinal, Paulo explica o que é o mistério cristão: o projeto eterno de Deus (1,3-14), realizado na Igreja (1,15-2,22) e anunciado por Paulo (3,1-21). Na segunda parte (capítulos 4 a 6), ele tira as consequências de tudo isso para a vida moral do cristão: unidade e pluralidade (4,1-16), pureza de vida (4,17-5,20), a vivência da santidade na família cristã (5,21-6,9) e o combate contra todo tipo de mal (6,10-20).
Em sua maioria, os destinatários da carta eram pagãos convertidos à fé cristã, por isso Paulo diz: “Outrora éreis trevas, mas agora sois luz no Senhor; andai como filhos da luz” (5,8).
A ideia fundamental da carta é a universalidade da Igreja e sua união mística com o Senhor. Pagãos e judeus, convertidos uns e outros ao Cristianismo, formam com igualdade de direitos, um só Corpo, do qual Cristo é a Cabeça. Cristo e a Igreja são os principais temas da carta, os dois polos nos quais giram todas as outras explicitações. Faz um premente apelo à unidade entre os irmãos, pois “há um só Senhor, uma só fé, um só batismo” (4,5).
Desse capítulo 4 foi extraído o lema desse Mês da Bíblia: “Vestir-se da nova humanidade” (Ef 4,24). Significa ser aquela “nova criatura” (2Cor 5,17) que todo cristão deve ser porque o batismo é um novo nascimento. É elevado o ideal dos cristãos: “Ser imitadores de Deus, como filhos amados” (5,1).
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