Entre os muitos mártires da Igreja Católica, certamente um dos mais conhecidos é São Sebastião.
O santo nascido na França e criado na Itália chegou a ser membro do exército romano e, por recusar-se a participar das perseguições e execuções de cristãos pelo Império, mas, em vez disso, visitá-los e consolá-los secretamente, ele próprio foi denunciado e condenado à morte pelo imperador Diocleciano.
Leia MaisSão Sebastião: Ser cristão e falar de CristoSão Sebastião foi condenado a ser morto por flechadas, de modo que seu martírio servisse de exemplo a outros que renegassem aos deuses pagãos. Dado como morto pelos seus algozes, Sebastião foi encontrado ainda vivo, no meio da noite, amarrado a um tronco e com flechas cravadas no peito.
Quem o encontrou foi Irene, hoje também santa, que era viúva de Cástulo, outro mártir. Irene levou Sebastião para sua casa, cuidou dele e o curou. Depois, Sebastião foi novamente apresentar-se ao imperador e reclamar que parasse com as perseguições aos cristãos.
Tomado pela raiva, Diocleciano condenou Sebastião à morte pela segunda vez, agora por espancamento com bolas de chumbo e, não satisfeito, mandou que seu corpo fosse atirado ao esgoto público de Roma, chamado de 'Cloaca maxima'.
Seu corpo então foi avistado por uma jovem chamada Luciana. Segundo a tradição, ela foi avisada em sonho pelo próprio São Sebastião, que lhe pediu o resgate e indicou o local exato onde seu corpo se encontrava.
Ela então o resgatou, limpou e deu-lhe sepultura digna no lugar chamado Via Ápia, junto ao túmulo dos apóstolos. Nesse lugar, no século IV, o Imperador Constantino mandou construir uma Basílica.
Os mártires das catacumbas
Inúmeros santos mártires dos primeiros séculos da Era Cristã foram mortos e sepultados no que chamamos de catacumbas romanas.
Somente após o Século IV, com Constantino, esses restos mortais foram sendo recuperados e a Igreja viu neles um modo de repor as relíquias dos templos que haviam sido saqueadas durante as perseguições.
Por esse motivo, muitos desses esqueletos foram adornados com joias e pedras preciosas, também como forma de recuperar o prestígio da Igreja, abalado com a Reforma Protestante.
Um desses esqueletos é creditado como pertencente a Santa Luciana, que hoje está exposto na Alemanha, no convento de Heiligkreuztal. Nele é possível observar, além de vestes brancas e um fino véu cobrindo-lhe o rosto, muitas joias em ouro, rubi e outras pedras preciosas.
Tudo o que se sabe dessa história é o que nos transmitem os Atos Apócrifos atribuídos a Santo Ambrósio. Santa Luciana é hoje lembrada no dia 30 de junho e, embora se saiba apenas isso de sua vida, é tida como modelo das pessoas que assistem aos irmãos na hora da morte, ou consoladora dos agonizantes.
Fonte: Blog: Ensinar História - Joelza Ester Domingues
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