A Igreja celebra nesta quinta-feira (02), o 21º Dia Mundial da Vida Consagrada. Nesta data, o prefeito da Congregação para os Institutos de Vida Consagrada e as Sociedades de Vida Apostólica, Cardeal João Braz de Aviz, destacou que o desafio dos consagrados é fazer-se pequeno diante do outro, exortando-os a ter perseverança e coragem.
Foto: L'osservatore romano
“Temos que, como Maria, como Simeão e Ana, saber reconhecer o que Deus quer de nós. A maneira mais correta é fazer como o Senhor fez: abaixar-se, ser pequeno. Se nós queremos realmente perceber o que Deus quer de nós em cada momento e também nesse momento da história, precisamos saber abaixar-nos. (...) Se Deus se faz humilde, nós também temos que ser humildes. Deus manifesta o que Ele é. Ele é amor, então Ele se torna pequeno para encontrar o homem. O problema é diante do outro, fazer-se pequeno diante do outro. É aí que está o amor entre iguais e que exige de nós uma mudança”.
Dom João Braz de Aviz falou também sobre a escassez de vocações e afirmou que sua Congregação está estudando essa questão.
“Nós estamos agora em um período muito rico. Tivemos há poucos dias a Assembleia Plenária em que nós tratamos justamente do problema da fidelidade e do abandono das vocações. Os dados estatísticos são bastante altos e o Papa Francisco se interessou muito de perto por isso e nos ajudou a entender melhor essa questão e pôr no centro da nossa preocupação”, afirmou.
Aos consagrados e consagradas, em especial os brasileiros, Dom João Braz de Aviz deixou uma mensagem:
“Tenho estado frequentemente no Brasil com os consagrados, em São Paulo, em Curitiba, e sentimos nos consagrados um momento novo que precisa de renovação, mas de muita coragem. O Papa nos incentiva muito. Não temos medo das dificuldades, porque a nossa perseverante terá que ser igual à de Jesus até a entrega da sua vida na Cruz por nós. A nossa perseverança terá que ser assim também. (...) Um grande abraço a todos os consagrados, que nós possamos continuar nosso desafio do nosso casamento com Deus, da nossa consagração com Ele e saber que essa estrada é bonita e grande”, afirmou.
O Cardeal brasileiro ainda comentou a ‘paixão’ do Papa Francisco pelos consagrados. “Não sei o que seria sem o Papa. Ele nos dá a direção a seguir.”
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