“A vontade de trabalhar para superar divisões e quebrar barreiras; a vontade de avançar resolutamente pelos caminhos que levam à reconciliação. As diferenças de ordem doutrinal, litúrgica e disciplinar terão que ser examinadas em tempos e lugares com espírito de fidelidade à verdade e de compreensão na caridade”.
Leia MaisQuais as diferenças entre cristãos ortodoxos e católicos?O autor desta frase é o Papa Paulo VI, que em 1964, realizou o histórico abraço em Athenagoras, Patriarca Ecumênico de Constantinopla, mostrou o contínuo interesse da Igreja Católica em manter um diálogo fraterno e pacífico com outras Igrejas Cristãs.
A construção da caminhada da Igreja em direção à unidade é um caminho longo, apesar de parecer fácil. Existem dúvidas, opiniões pessoais e até informações equivocadas que atrapalham os passos dados pela Igreja. Mas é preciso se desprender do externo para caminharmos em unidade.
A palavra “ecumenismo” é empregada para a unidade dos cristãos, dos membros do Corpo de Cristo, dispersos pelo mundo e marcados historicamente por divisões que romperam a comunhão plena entre si. O ecumenismo também não consiste na uniformização das diferentes igrejas, mas no conjunto de esforços de diálogo em vista da unidade.
O caminho do ecumenismo da Igreja Católica tem basicamente duas frentes: com as Igrejas ortodoxas do Oriente, separadas desde o grande cisma de 1054, e com as Igrejas oriundas da reforma protestante do século XVI. Além das iniciativas de oração, o ecumenismo se expressa concretamente por meio de estudos bíblicos e teológicos e na realização de atividades conjuntas de promoção da caridade e socorro humanitário.
Para esclarecer, a Igreja Católica busca, com o ecumenismo, tratar de alguns pontos:
Como estabelecer o ecumenismo, na prática
Therezinha Motta Lima da Cruz, da Comissão Episcopal para Animação Bíblico-Catequética da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) cita alguns pontos em que nós cristãos podemos desenvolver para conviver com irmãos de outras Igrejas Cristãs:
“Somos chamados a crescer no ecumenismo sabendo lidar com amigos, parentes e vizinhos de outras Igrejas, orando juntos em ocasiões oportunas como Natal, Dia de Ação de Graças, Semana de Oração pela Unidade dos Cristãos, datas especiais a serem comemoradas com celebrações ecumênicas em locais onde há pluralidade de denominações cristãs e também refletindo a Palavra de Deus capazes de ler a Bíblia sem fundamentalismos que deturpam a mensagem, podem aprofundar de modo interessante nossa compreensão da Escritura. Refletindo juntos vamos criando boas relações e até vamos aprender a reconhecer as diferenças sem que se transformem em motivo de separação”, disse.
O setor de Catequese da CNBB também nos orienta que alguns fatores não fazem parte do ecumenismo, como, por exemplo:
Diálogo inter-religioso é outra coisa!
Diferente do ecumenismo (relação entre Igrejas Cristãs diversas), o diálogo inter-religioso acontece entre as religiões, onde algumas não têm, necessariamente, em Jesus e no Evangelho o objeto da sua fé, mas buscam com sinceridade de coração a verdade e a justiça.
“Nesse campo seria bom lembrar que o judaísmo está na raiz da nossa fé. Jesus, Maria, José, os apóstolos nasceram judeus e fazem parte de uma história que se completou no cristianismo. Não vamos 'misturar' simplesmente as duas religiões, mas precisamos ter respeito pelo que herdamos dos judeus. Isso é particularmente importante na catequese, onde vamos falar muito desse povo que Deus escolheu. Essa capacidade de diálogo é um aspecto importante da nossa identidade católica. E a catequese é um espaço privilegiado para cultivar uma espiritualidade que combine com o que a nossa Igreja nos pede, respeitando o outro sem deixar de lado a alegria de termos recebido em Jesus a revelação mais completa”, finalizou Therezinha Cruz.
Padre Camilo nos orienta sobre essas diferenças
Fonte: CNBB / Vatican News
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