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Igreja

Maio dos andores, das flores, maio de Maria

Celebrações, flores e devoção mariana marcam maio, convidando a contemplar Maria e fortalecer a fé católica.

Vinícius Figueira (Arquivo pessoal)

Escrito por Vinícius Paula Figueira

03 MAI 2016 - 09H21 (Atualizada em 22 OUT 2025 - 16H12)

Thiago Leon

Ao olharmos para a natureza, percebemos que o mês de maio carrega um significado especial com o germinar do outono. É tempo de observar as folhas sendo levadas pelo vento, enquanto o novo, ainda escondido, se prepara para florescer na primavera. O outono é como um “ano novo” da natureza, um tempo de transformação silenciosa que inaugura um novo ciclo de vida.

Pela fé, maio ganha um sentido ainda mais profundo: é o mês de Maria, a mãe de Jesus. Ela é a rosa magnífica do céu, a mulher que, com seu “sim”, deu início ao novo tempo da salvação. Foi por meio dela que o mundo recebeu um novo rosto e um novo modo de ser: Jesus Cristo.

Nas comunidades católicas, o mês de maio é um tempo colorido e cheio de vida: flores, rezas, cânticos, andores, altares e procissões expressam a devoção popular e o carinho do povo para com Maria. Tudo é preparado com delicadeza e simplicidade para homenagear aquela que Deus escolheu para gerar, educar e amar o Redentor da humanidade.

Maio é o mês da ternura. É quando muitos filhos e filhas, em meio à correria do dia a dia, param um pouco para valorizar e agradecer à sua Mãe. Ao contemplar Maria e suas diversas manifestações devocionais, somos convidados não apenas a cultivar a piedade popular, mas também a fortalecer, por meio da oração e da vivência do Evangelho, o nosso compromisso com o Reino de Deus.

Maria é amada e querida pelo povo de Deus. As expressões de fé e as tradições marianas atravessam gerações, encantando pela beleza e emoção. No entanto, é importante lembrar que honramos Maria não apenas por ter acolhido o Verbo Divino, mas por ter vivido plenamente como serva do Senhor. Ela enfrentou dificuldades, serviu com prontidão, acompanhou Jesus em sua missão e permaneceu firme aos pés da cruz. Foi uma discípula fiel e mulher de fé inabalável.

Os altares e andores exaltam pessoas que viveram as virtudes evangélicas com heroísmo. Por isso, são apresentados como modelos de fé. Maria é o maior deles — exemplo de amor, coragem e fidelidade. Em contraste, o mundo moderno muitas vezes eleva ídolos passageiros, que nada têm a oferecer além da aparência.

Que o mês de maio nos inspire a olhar com mais ternura para Maria, nossa Mãe e intercessora, que assume os rostos de tantos povos e caminha conosco nas dificuldades da vida. Que ela nos conduza a Jesus e nos ajude a viver com fé, esperança e amor.

“Ave Maria, dos seus andores, rogai por nós, os pecadores, abençoai estas terras morenas, seus rios, seus campos e as noites serenas...” — trecho da canção interpretada por Fafá de Belém.

Escrito por:
Vinícius Figueira (Arquivo pessoal)
Vinícius Paula Figueira

Residente em Iconha/ ES (Diocese de Cachoeiro de Itapemirim), onde atua na formação litúrgica. Graduado em Comunicação Social e especializado pela PUC/ RS.

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Por Polyana Gonzaga, em Igreja

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