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Mês da Bíblia: Reflexão sobre a Carta aos Romanos

Padre José Raimundo Vidigal, C.Ss.R.

Escrito por Pe. José Raimundo Vidigal, C.Ss.R.

12 SET 2025 - 11H36 (Atualizada em 12 SET 2025 - 12H05)

Godong Photo/ Adobe Stock

Neste Mês da Bíblia 2025, o livro escolhido para nossa reflexão é a Carta de São Paulo aos Romanos, a carta mais longa que ele escreveu e a mais rica de ensinamentos.

Logo no início, Paulo afirma que “o Evangelho é força de Deus para a salvação dos que creem”(1,16), verdade confirmada pela palavra do profeta Habacuc: “o justo viverá da fé” (2,4). Realmente, a justiça de Deus nos justifica “em virtude da redenção realizada em Cristo Jesus” (3,24) e não por nossas obras.

Ninguém pode por si mesmo merecer a justificação; ela é concedida pelos méritos de Cristo. Vivemos numa esperança que não decepciona, fundada na certeza do amor de Deus por nós (5,5). A descoberta de sermos amados por um Pai de amor infinito é a grande novidade que nos fortalece em nossa vida cristã. Jesus Cristo, o Homem Novo, veio restaurar e sanar tudo que o primeiro Adão havia conturbado (5,12-20).

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Partindo de Gn 3, Paulo afirma que o pecado de Adão, pelo qual entrou no mundo a morte, assemelha-se a uma potência maléfica que penetrou na história humana e está na origem do pecado de todo ser humano. Falando em nome de toda a humanidade decaída, Paulo confessa que não faz o bem que quer, mas pratica o mal que não quer (7,19).

Mehes Daniel/ shutterstock Mehes Daniel/ shutterstock

“O homem está dividido em si mesmo. Por essa razão, toda a vida humana, individual e coletiva, apresenta-se como luta dramática entre o bem e o mal, entre a luz e as trevas” (Vat. II, GS 13). Para agradar a Deus, é preciso rejeitar a vida segundo a carne e viver a vida segundo o espírito (8,8).

De Cristo, novo Adão, vem para todos nós a libertação, a justiça, a graça e, com ela, a vida eterna: “onde avultou o pecado, superabundou a graça (5,20). É pelo batismo que se inaugura a nossa vida com Cristo: “mortos para o pecado, vivemos para Deus” (6,11).

Somos sepultados com ele na morte e ressuscitamos para uma vida nova (6,4). Os batismos de antigamente, realizados em tanques, exprimiam claramente esse simbolismo, pois a pessoa era mergulhada na água; batismo significa “imersão”.

A vida no Espírito é descrita no cap. 8:

“Quem nos separará do amor de Cristo? Deus coopera em tudo para o bem daqueles que o amam. Se Deus é por nós, quem será contra nós?”

E para viverem na fraternidade, Paulo aconselha aos romanos no cap. 12:

“Alegrai-vos com os que se alegram, chorai com os que choram. Abençoai os que vos perseguem; abençoai e não amaldiçoeis. Não te deixes vencer pelo mal, mas vence o mal com o bem.”

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Escrito por:
Padre José Raimundo Vidigal, C.Ss.R.
Pe. José Raimundo Vidigal, C.Ss.R.

Missionário Redentorista, diplomado em Teologia e em Ciências Bíblicas por Universidades de Roma e de Jerusalém. É o tradutor da Bíblia de Aparecida.

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