O movimento nacional pela reforma política termina o ano com avanços e deve entrar em 2015 conclamando a população brasileira a aderir ao Projeto de Lei de Iniciativa Popular, elaborado pela Coalizão pela Reforma Política Democrática e Eleições Limpas. A matéria precisa de 1,5 milhão de assinaturas até fevereiro do próximo ano. Até agora, mais de 500 mil assinaturas já foram conquistadas em todo o Brasil.
Segundo o movimento, um dos principais objetivos da iniciativa é demandar a realização de uma Constituinte Exclusiva do Sistema Político para empreender uma grande reforma política no país, sendo um de seus principais pontos de discussão a proposta de proibição do financiamento de campanhas eleitorais por empresas privadas. O movimento defende ainda eleições proporcionais em dois turnos, com paridade de gênero na lista pré-ordenada, promovendo a inclusão política das mulheres, o fortalecimento dos mecanismos da democracia direta e participativa, além de questões centrais como a democratização da comunicação e do sistema judiciário.
Agora, as organizações em torno da Coalizão querem intensificar a coleta de assinaturas, com atos e manifestações em todos os estados. A fase final da mobilização nacional, até fevereiro de 2015, prevê a realização da Semana de Luta Pela Reforma Política, atos públicos nas capitais e nas maiores cidades brasileiras, além da entrega das assinaturas ao Congresso Nacional, com ato público em Brasília, capital do país. A iniciativa é encampada por mais de 100 organizações que integram a Coalizão, entre elas a Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), o Movimento de Combate à Corrupção Eleitoral, União Nacional dos Estudantes (UNE) e a Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB).
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