Por Redação A12 Em Igreja Atualizada em 26 FEV 2018 - 11H56

Presidente da CNBB lamenta disseminação de conteúdos agressivos nas redes sociais

O arcebispo de Brasília (DF) e presidente da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), cardeal Sergio da Rocha, no folheto 'O Povo de Deus' do último domingo (25), refletiu sobre o compartilhamento de conteúdos ofensivos e agressivos nas redes sociais, em temáticas relacionadas ao organismo e ações da Igreja.

Thiago Leon.
Thiago Leon.

Recentemente informações sobre a utilização do Fundo Nacional de Solidariedade (FNS), constituído pela coleta da Campanha da Fraternidade 2017 para o financiamento de “ONGs abortistas” e “grupos terroristas”, ganharam destaque nas redes sociais.  A CNBB, por meio de nota assinada por sua assessoria, apresentou explicações a respeito das informações veiculadas. [Leia a nota]

Segundo Dom Sérgio, a Campanha da Fraternidade (CF) está entre os principais meios de vivência do amor ao próximo na Quaresma, segundo o presidente da CNBB: “Ela é um meio especial para a conversão e a verdadeira caridade”. 

O cardeal ressalta que muitas iniciativas podem ser desenvolvidas para alcançar os objetivos da CF deste ano e que cada um pode dar a sua contribuição “para superar a violência e construir a fraternidade e paz nos ambientes em que vive”. Mas lamenta a agressividade crescente “compartilhada e alimentada por muitos católicos nas redes sociais”.

“Diga não à violência nas redes sociais! Não compartilhe conteúdos ofensivos e desrespeitosos. Não participe de grupos de WhatsApp ou de outras redes sociais que disseminam fofocas, fazem linchamento moral e críticas destrutivas, atingindo até mesmo a Igreja”, conclama o cardeal. 

Por fim, Dom Sérgio enfatiza que quem escuta a voz de Jesus Cristo não alimenta, nem reproduz a violência disseminada na sociedade. Ao contrário, contribui para a paz, através do respeito e do diálogo, da misericórdia e do perdão.

"Quem escuta a voz de Jesus testemunha a sua palavra 'Vós sois todos irmãos', jamais tratando o outro que pensa diferente como um inimigo a ser combatido, mas como um irmão a ser amando, se necessário com a correção fraterna e o perdão. A paz é dom de Deus a ser compartilhado nesta Quaresma”, finaliza.



Fonte: CNBB.

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