Igreja

São Conrado, exemplo de arrependimento e santidade

Saiba mais do testemunho do italiano que se tornou santo a partir da bondade e da entrega total de si à vontade de Deus

Escrito por Alberto Andrade

19 FEV 2024 - 14H27 (Atualizada em 19 FEV 2024 - 15H12)

Arquidiocese SP

Leia MaisQuaresma, tempo de reconciliação e conversãoNesta segunda-feira (19), a Igreja Católica celebra a vida de São Conrado, mais uma prova da infinita misericórdia de Deus e da proteção que ele exerce sobre os seus filhos.

O nobre Conrado Confalonieri viveu praticamente toda sua vida em Piacenza, na Itália, e era profundamente apaixonado pela arte da caça de animais.

Por este fascínio, agiu de forma imprudente. Para obter vantagem sobre outros caçadores de lebres, Conrado incendiou a área de uma floresta. Mas as chamas devoraram tudo o que encontraram no caminho, inclusive a propriedade de outras pessoas.

Diante do desastre ecológico e de denúncias das vítimas do incêndio, abriram uma investigação, e as autoridades locais acusaram um inocente, que estava no local na hora do crime. O suspeito não tinha condições financeiras para compensar os danos causados e, por isso, estava condenado à morte. Sabendo disso, e não suportando a injustiça, Conrado se apresentou, assumiu a responsabilidade e entregou todos os seus bens para reparar os danos causados.

Tal situação deixou Conrado na pobreza. O arrependimento, embora envolto em graves consequências para sua vida por ter ficado em completa pobreza, atraiu bênçãos novas e desconhecidas para ele e sua esposa.

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Analisaram a situação, levando-os à oração e, de comum acordo,
optaram pela separação e por seguir caminhos que, embora diferentes, os levariam ao mesmo destino: a sua consagração. Eufrosina entrou no convento das Clarissas de Piacenza e Conrado, com o desejo de purificar os seus pecados com a oração e a penitência como eremita, entrou para a Ordem Terceira dos Franciscanos. Depois andou por vários lugares, passando por Roma e Malta, indo parar na Sicília.

Escolheu como habitação uma cela ao lado da Igreja do Crucifixo. Por causa do reconhecimento da sua santidade, percebeu que muitas visitas perturbavam sua vida de oração.

Assim, o Frei se dirigiu para uma solitária gruta, que foi depois chamada de gruta de São Conrado. Faleceu em 19 de fevereiro de 1351, depois de dedicar quarenta anos de sua vida à oração e à penitência. O Papa Urbano VIII aprovou seu culto como santo, no dia 12 de setembro de 1625.

São Conrado foi um homem de decisões firmes e profundamente marcantes: abandonou seus bens, sua família e sua terra natal para trilhar o caminho de Deus. Precisamos procurar Deus de todas as maneiras possíveis, através da entrega e da oração incessante.

E que o santo italiano possa nos inspirar em reforçar nossas crenças e buscar o divino em todos os momentos de nossas vidas. Que pratiquemos atos de bondade e amor ao próximo, especialmente aos mais necessitados, pois, no exemplo dele, entendemos que a verdadeira riqueza vem de uma vida de fé, devoção e serviço ao próximo.

Bênção da Manhã reflete sobre a conversão


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