Os Jogos Paralímpicos de Tóquio, abertos nesta terça-feira (24), nos dão a oportunidade de refletir que o esporte é unificador. Da história da inclusão no esporte, um fato é destaque: o Vaticano já realizava competições inclusivas no início do século 20, pelo menos 40 anos antes dos jogos mundiais.
O movimento paralímpico surgiu com mais intensidade após a Segunda Guerra Mundial. No entanto, na sede da Igreja Católica, em Roma, os primeiros registros de competições inclusivas aparecem entre os anos de 1905 e 1908, através da ação de São Pio X.
Naquele início do século, vários atletas com deficiência competiram em jogos promovidos pela Igreja.
Em setembro de 1908, por exemplo, havia atletas com membros amputados, como Baldoni, que competia em provas de velocidade. Havia também atletas surdos em outras modalidades e, no salto em altura, jovens cegos do Instituto Sant'Alessio.
São Pio X, quando foi questionado sobre as competições realizadas nos Jardins do Vaticano, respondeu: “Meu caro, no paraíso”.
As competições daquela época encontram lugar hoje através da Athletica Vaticana, criada pelo Papa Francisco em 2019, que é uma equipe de atletas, por assim dizer, do Papa! E uma das primeiras iniciativas do Santo Padre para essa equipe oficial de atletismo do Vaticano foi abrir uma seção paralímpica.
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Das competições históricas de 1908, registram-se até 2.000 atletas e também houve cobertura do jornal L´Osservatore Romano, que trazia comentários, classificações das competições, entrevistas e até fichas técnicas sobre a equipe médica. O evento também teve colaboração da Guarda Suíça na recepção e orientação dos jogadores e uma mensagem do Papa na primeira página do jornal.
Como na época das competições inclusivas desejadas por São Pio X, também hoje as Paralimpíadas são um passo à frente na promoção de uma percepção diferente da pessoa com deficiência. A crescente cobertura do evento mundial encoraja uma nova consciência e estimula tanto reflexões sobre o papel social do esporte quanto sobre o conceito de habilidade para mudar a percepção da deficiência na vida cotidiana, na família, na escola, no trabalho...
O Papa Francisco, em uma entrevista a um jornal, se disse "maravilhado" que os atletas paralímpicos têm "histórias que fazem nascer histórias, quando todos pensam que não há mais nenhuma história para contar".
Ao rever a história antiga e atual, podemos refletir se temos conseguido mudar a cultura e as mentalidades com o esporte paralímpico!
Fonte: Vatican News.
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