Naquele tempo, Jesus saiu de novo da região de tiro, passou por Sidônia e continuou até o mar da Galileia, atravessando a região da Decápole.
Trouxeram então um homem surdo, que falava com dificuldade, e pediram que Jesus lhe impusesse a mão.
Jesus afastou-se com o homem, para fora da multidão; em seguida, colocou os dedos nos seus ouvidos, cuspiu e com a saliva tocou a língua dele. Olhando para o céu, suspirou e disse: “Efatá!”, que quer dizer: “Abre-te!”
Imediatamente seus ouvidos se abriram, sua língua se soltou e ele começou a falar sem dificuldade.
Jesus recomendou com insistência que não contassem a ninguém. Mas, quanto mais ele recomendava, mais eles divulgavam.
Muito impressionados, diziam: “Ele tem feito bem todas as coisas: aos surdos faz ouvir e aos mudos falar”.
- Palavra da Salvação.
- Glória a vós Senhor.
Reflexão
O Evangelho deste domingo nos convida a refletir sobre as diversas formas de alienação que nos impedem de ver a realidade e de transformá-la. Uma pessoa livre é uma pessoa que enxerga a realidade e consegue discernir sobre o bem e o mal. No evangelho vemos Jesus atravessando a região da Decápole, uma região onde estavam muitos miseráveis, pessoas excluídas tanto pela estrutura social quanto religiosa.
A prioridade de Jesus é justamente ir ao encontro das pessoas que sofrem para ajuda-las a se libertar de todo sofrimento que pode roubar o que a vida significa. Quando Jesus passava por esta região levaram até ele um homem surdo, que falava com dificuldade, pois falamos o que ouvimos.
Quem não fala, não anuncia e não denuncia, por isso, acaba vivendo na opressão. Ensinar uma pessoa a ouvir a leva para um processo de conscientização que possibilita a ela a libertação de qualquer situação que oprime e aliena. Quando Jesus toca o ouvido do surdo e cospe no dedo e com a saliva toca a sua língua, mostra que naquele momento ele tem algo de Deus nele transmitido por Jesus e, por isso, se torna capaz também de anunciar o reino de Deus que Jesus anunciava e de denunciar todas as situações que impedem as pessoas de terem a vida em plenitude, como é vontade de Deus.
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