Naquele tempo, Jesus disse aos sacerdotes e anciãos do povo: “que vos parece? Um homem tinha dois filhos. Dirigindo-se ao primeiro, ele disse: ‘filho, vai trabalhar hoje na vinha!’ o filho respondeu: ‘não quero’. mas depois mudou de opinião e foi.
O pai dirigiu-se ao outro filho e disse a mesma coisa. Este respondeu: ‘sim, senhor, eu vou’. Mas não foi. Qual dos dois fez a vontade do pai?”
Os sumos sacerdotes e os anciãos do povo responderam: “o primeiro”.
Então Jesus lhes disse: “Em verdade vos digo que os cobradores de impostos e as prostitutas vos precedem no reino de Deus. Porque João veio até vós, num caminho de justiça, e vós não acreditastes nele. ao contrário, os cobradores de impostos e as prostitutas creram nele. Vós, porém, mesmo vendo isso, não vos arrependestes para crer nele”.
— Palavra da Salvação.
— Glória a vós, Senhor!
Reflexão
Deus continua a nos chamar para trabalhar em sua vinha. Qual é nossa resposta a este convite de amor que ele nos faz? Será que dizemos sim, mas depois recuamos e não vamos, ou dizemos não, mas depois resolvemos ir? A parábola do Evangelho deste domingo nos ajuda a ter clareza diante das decisões que nosso coração precisa tomar e das repostas que para Deus precisamos dar.
Jesus conta esta parábola para os sumos sacerdotes e anciãos do povo, os que de alguma forma tinham dito sim à missão que Deus lhes havia confiado. Mas parece que era um sim só da boca para fora.
Na parábola Jesus diz que um pai tinha dois filhos e convidou ambos para irem trabalhar na sua vinha. Um disse que não, mas depois foi, e ou outro disse sim, mas acabou não indo. A pergunta que Jesus faz é: “Qual dos dois fez a vontade do pai?”. Os sumos sacerdotes responderam que foi o primeiro, e acertaram. Embora esse tenha dito um não ao pai, mas depois pensou bem, se arrependeu e foi. O pai ficou feliz com a mudança de atitude do filho. Esse filho é representado pelos cobradores de impostos e as prostitutas. Eles haviam dito não a Deus pelas atitudes de pecados que haviam abraçado, mas quando Jesus os chamou, anunciando a Misericórdia do Pai, eles aceitaram o chamado e mudaram de vida. É o caso do próprio Mateus, único Evangelista que narra esta parábola. Ele era um cobrador de impostos, mas acolheu o convite de Jesus, se converteu e se tornou apóstolo e Evangelista.
O segundo filho, que disse que iria, mas não foi, é representado pelos sumos sacerdotes e anciãos do povo. Eles tinham dito sim a Deus e receberam grandes responsabilidades. Porém, se achavam santos e perfeitos, a ponto de apontar o dedo e viver julgando e condenando os que não pensavam como eles, criando uma religião que marginalizava os pecadores e não lhes dava chance de conversão e de mudança de vida. Jesus vem para mudar essa mentalidade religiosa injusta, e mostra que os pecadores são os preferidos dele, não por causa dos seus pecados, mas pela necessidade de receber amor para serem novamente capazes de amar. A necessidade de se sentirem escolhidos por Deus, para serem capazes de escolher na vida o que é de Deus. Assim, Jesus nos mostra que para Deus vale mais um pecador que se converteu do que um santo que se corrompeu.
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