Naquele tempo, disse Jesus a Nicodemos: “Do mesmo modo como Moisés levantou a serpente no deserto, assim é necessário que o Filho do Homem seja levantado, para que todos os que nele crerem tenham a vida eterna. Pois Deus amou tanto o mundo, que deu o seu Filho unigênito, para que não morra todo o que nele crer, mas tenha a vida eterna. De fato, Deus não enviou o seu Filho ao mundo para condenar o mundo, mas para que o mundo seja salvo por ele. Quem nele crê, não é condenado, mas, quem não crê, já está condenado, porque não acreditou no nome do Filho unigênito.
Ora, o julgamento é este: a luz veio ao mundo, mas os homens preferiram as trevas à luz, porque suas ações eram más.
Quem pratica o mal odeia a luz e não se aproxima da luz, para que suas ações não sejam denunciadas. Mas, quem age conforme a verdade, aproxima-se da luz, para que se manifeste que suas ações são realizadas em Deus.
— Palavra da Salvação.
— Glória a vós, Senhor!
Reflexão
Neste quarto domingo da quaresma, a liturgia coloca para reflexão a infinita misericórdia de Deus, mostrando seu amor para conosco. E assim São João ensina no evangelho que “Deus tanto amou o mundo, que enviou o seu próprio filho, para que todo o que Nele crer tenha a vida eterna”. Mas é preciso a conversão do coração. Acolher Cristo e sua Palavra é aprender a viver a justiça do Reino de Deus. Quem não se converter não estará aberto para acolher a luz que revela a verdade do amor e da vida. A luz veio ao mundo para iluminar a todos, porém, muitos não querem a luz de Deus, preferem continuar nas trevas dos erros, das maldades, das ambições e das injustiças.
Deus fez tudo para que sejamos salvos. Enviou o próprio Filho para nos salvar. Jesus não veio para condenar ninguém, Ele veio para salvar. Porém, nem todos acolhem Jesus e muitos ainda preferem viver fora de Deus, não aceitam a dinâmica do amor que salva a vida e, por isso, acabam construindo o caminho da própria condenação. Não é Deus quem condena, são as pessoas que não aceitam serem salvas.
O Evangelho traz a cruz de Cristo como sinal para nossa conversão. A cruz é o sinal para vencer a própria morte. De instrumento que era usado para a condenação, em Cristo a cruz se torna sinal para a nossa salvação. Deus fez que um instrumento de morte, se transformasse em instrumento de vida, quando o próprio autor da vida, por amor, abraça a cruz. E São João diz que quem acreditar na cruz de Cristo será salvo por ela. Por isso, a cruz de Jesus deve ser o grande sinal para a nossa conversão.
Por isso, o forte apelo do Evangelho de hoje é para escolhermos a luz de Cristo e não as trevas que o mundo oferece.
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