Por Redação A12 Em Evangelhos Atualizada em 26 AGO 2020 - 14H14

Evangelho em Libras | 22º Domingo do Tempo Comum – Ano A

Reflexão: Padre Luiz Camilo Jr - C.Ss.R.
Intérprete: Kiara Maria Socuta Quintanilha

(Mt 16,21-27)

Naquele tempo, Jesus começou a mostrar a seus discípulos que devia ir a Jerusalém e sofrer muito da parte dos anciãos, dos sumos sacerdotes e dos mestres da lei, e que devia ser morto e ressuscitar no terceiro dia.

Então Pedro tomou Jesus à parte e começou a repreendê-lo, dizendo: “Deus não permita tal coisa, senhor! Que isso nunca te aconteça!.”

Jesus, porém, voltou-se para Pedro e disse: “vai para longe, satanás! Tu és para mim uma pedra de tropeço, porque não pensas as coisas de Deus, mas sim as coisas dos homens!.”

Então Jesus disse aos discípulos: “se alguém quer me seguir, renuncie a si mesmo, tome a sua cruz e me siga”. Pois, quem quiser salvar a sua vida vai perdê-la; e quem perder a sua vida por causa de mim, vai encontrá-la.

De fato, que adianta ao homem ganhar o mundo inteiro, mas perder a sua vida? O que poderá alguém dar em troca de sua vida? Porque o filho do homem virá na glória do seu pai, com os seus anjos, e então retribuirá a cada um de acordo com a sua conduta”.

— Palavra da Salvação.

— Glória a vós, Senhor!

Reflexão

Os desafios do seguimento de Jesus são o tema da liturgia deste 22º Domingo do Tempo Comum.

O primeiro desafio é do esvaziamento de nós mesmos. Esvaziar de tudo aquilo que possa impedir de segui-lo e servi-lo livremente. O segundo é o desafio de tomar a cruz, ou seja, não fugir das dificuldades e sofrimentos, mas enfrenta-los com coragem.

Por isso no Evangelho Jesus mostra qual é a sua missão e a missão dos seus discípulos: ir a Jerusalém e sofrer muito da parte das autoridades. Esse sofrimento seria muito grande, chegando mesmo à morte, mas para depois ressuscitar. Jesus mostra este caminho para os discípulos depois que Pedro respondeu quem ele era ao afirmar: tu és o Messias, o filho do Deus vivo. Então Jesus sente a necessidade de mostrar o caminho do seu verdadeiro messianismo, diferente da concepção judaica de poder e glória. Por isso, Jesus diz de todo sofrimento que o Messias enfrentará para chegar à glória e a vitória da vida. Pedro tem dificuldade de aceitar esse caminho.

Como discípulos, corremos o risco de querer um Cristo glorioso, sem a marca da dor e do sofrimento. Pode acontecer da cruz em nossas casas não passar apenas de um ornamento. Eliminamos o sofrimento porque não queremos enfrenta-lo. Esvaziamos o sofrimento da cruz porque preferimos um Cristo sem dor, só na sua glória. Mas Jesus deixa claro aos discípulos que para chegar à glória, é preciso passar pela cruz. Não existe vitória da vida sem a capacidade de perder a própria vida por amor a ele. Pois a cruz que Jesus nos convida a carregar, é consequência do comprometimento com a vida. Sofrer pela causa do amor, este é o caminho que salva o mundo.

Por isso, renunciar a si mesmo e carregar a cruz a cada dia é a proposta que Jesus nos faz no evangelho de hoje. E isso exige um processo de conversão. Não seguir Jesus apenas para buscar nele uma segurança para a nossa vida. Ele não nos garante esse tipo de segurança que imaginamos ter, porque segui-lo é arriscar a vida. Mas aquele que gasta a vida seguindo Jesus, este a ganha. Mas aquele que segue Jesus querendo preservar a vida vai perdê-la.

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