“Eu vos disse isso, para que a minha alegria esteja em vós e a vossa alegria seja plena. Este é o meu mandamento: amai-vos uns aos outros, assim como eu vos amei” (Jo 15,11-12)
Estamos próximos da conclusão do Tempo Pascal e na sequência teremos muitas solenidades e festas importantes: Ascensão, Pentecostes, Santíssima Trindade, Corpus Christi. Nos ensinamentos das semanas anteriores, Jesus busca formar os discípulos na espiritualidade da unidade que servirá como testemunho e atrativo que encantará os pagãos que receberão o anúncio do Evangelho.
Nas próximas semanas, seremos preparados para viver e experimentar a mesma existência de Deus, isto é, a comunhão e unidade.
A liturgia deste sexto domingo da Páscoa convida-nos a contemplar o amor de Deus, manifestado na pessoa, nas palavras e ações de Jesus, que permanece presente na vida da humanidade através da ação dos seus discípulos.
Refletindo o Evangelho de São João, é possível entender que Jesus realiza Seus últimos ensinamentos, como previsão dos acontecimentos a seguir em Sua vida (prisão, julgamento injusto e morte). Ressuscitado, ordena o anúncio do Evangelho até os confins do universo. A comunidade de discípulos precisa de força para não desanimar em meio às dificuldades.
Jesus define o caminho que os seus discípulos devem percorrer, para serem transformados pelo amor de Deus: Viver o mandamento do Amor. Pois, o amor partilhado é a condição para permanecer unido a Jesus e para dar frutos de salvação.
Os discípulos são os “amigos” que conheceram o amor do Pai revelado por Jesus Cristo. Assim sendo, a missão da comunidade cristã é testemunhar o amor de Deus a humanidade.
Dom Adimir Antonio Mazali, Bispo de Erexim (RS), neste artigo para o site da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), revela que este ensinamento de Cristo revela Sua vida e Seu ministério.
“Este apelo de Jesus é para que permaneçam unidos a Ele e a seu projeto, ou seja, que permaneçam em seu amor, da mesma forma como ele os amou. Para Jesus, é somente o amor, a doação da vida, que traz alegria plena a uma pessoa. Por isso, permanecer no amor de Jesus é assumir sua prática libertadora, gerando o bem a todas as pessoas. Deus está conosco quando nosso amor se traduz em obras que refletem o projeto do Reino”.
O bispo ainda diz que em Cristo ressuscitado, todos têm acesso à salvação de Deus.
“O caminho a percorrer é a prática do amor e da justiça, como ele mesmo viveu e ensinou. Concluímos, portanto, que o amor é dom e missão. O Ressuscitado nos confia a missão de repartir e de multiplicar seu amor, para que nossa alegria seja completa. A Boa-Nova do Reino de Deus anunciado por Jesus é proposta aberta a todas as pessoas, independentemente de raça ou nação. Todos nós somos convidados a amar-nos uns aos outros, pois Deus é Amor”.
Assim como foi abordado no domingo passado, Cristo nos oferece o critério para sabermos se estamos ou não permanecendo Nele e com Ele: se guardamos ou não Seus mandamentos, e também, se vivemos ou não praticando a sua Palavra. Ao mesmo tempo, Ele nos oferece a confirmação de que permanece conosco: O Espírito Santo que recebemos do Senhor é permanentemente derramado em nossos corações.
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