Após meditarmos sobre amizade e hospitalidade na visita de Jesus à casa de Marta e Maria, chegamos ao 17º Domingo do Tempo Comum e a Palavra de Deus, no Evangelho de Lucas 11,1-13, nos faz refletir sobre a oração do Pai Nosso.
Essa prece simples e profunda, ensinada a nós pelo próprio Cristo, requer nossa atenção para não esvaziarmos seu significado. O Papa Francisco, em uma de suas catequeses, nos ensinou a reconhecer a beleza e importância de rezá-la:
“Quando nós rezamos o Pai Nosso, rezamos como Jesus rezava. É a oração que fez Jesus, e a ensinou a nós (...). É tão bonito rezar como Jesus!”, afirmou.
Francisco ainda disse que, renascidos pelo batismo, ousamos chamar Deus de Pai, o que reforça essa relação filial. Além disso, o Papa comentou as palavras de São Paulo de que essa familiaridade de chamá-lo de Pai é uma inspiração do Espírito Santo a todos os que foram gerados por Deus.
O saudoso Pontífice ainda nos levou a reflexão: será que eu sei o que estou dizendo quando falo “Pai Nosso”? Repetir a oração sem se abrir a relação verdadeira com este Pai, pode acontecer conosco, o que não leva à intimidade.
“Porque sim, é o Pai, mas tu sentes que quando dizes “Pai” ele é o Pai, o teu Pai, o Pai da humanidade, o Pai de Jesus Cristo? Tu tens uma relação com este Pai? Quando nós rezamos o Pai Nosso, nos ligamos com o Pai que nos ama, mas é o Espírito que faz esta ligação, este sentimento de ser filhos de Deus.”, disse.
Além disso, Francisco reforçou um dos aspectos transformadores que pedimos nesta oração: o perdão. Quando falamos “perdoai as nossas ofensas” pedimos a remissão dos nossos pecados e, para isso, nos comprometemos, diante de Deus, a perdoar a quem nos ofendeu.
Em outras palavras, o Missionário Redentorista, Pe. Thiago Costa, C.Ss.R., destacou a importância desta oração para nós como promotora de unidade entre os cristãos. Segundo o Padre, a liturgia nos ensina a beleza da prece que nos torna uma família: “O Pai Nosso é o desejo de Deus por uma família única, unida e solidária.”
Desse modo, nesta Liturgia, retomemos a oração do Pai Nosso de modo mais consciente em nosso dia a dia, para não perdermos a oportunidade de viver tamanha graça, pela ação do Espírito, através desta oração.
Somos filhos, amados, podemos chamar Deus de nosso Pai, porque Ele é. Da mesma forma, como filhos Dele, reconhecemos que somos parte de uma grande família de muitos irmãos, buscando viver a unidade e a solidariedade.
Acompanhe as Reflexões Semanais da Liturgia dominical no portal A12:
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