Vivemos num mundo onde o avanço de tecnológico influencia também o avanço de mentalidade em certas áreas da sociedade, como por exemplo, a religião, a política e os direitos e deveres, tanto de homens quanto de mulheres.
É inegável que hoje, em certos aspectos, ambos possuem direitos e deveres iguais e que, dentro do mercado de trabalho, já vemos mulheres em postos que antes eram apenas de homens, mostrando, assim, que a diferença de sexo não é mais uma questão para alguns cargos dentro de empresas ou da sociedade. Entretanto, não podemos ignorar o fato de que ainda há extremismos acerca da posição das mulheres na sociedade, principalmente nos setores ligados à religião.
Leia MaisO domínio do grupo Talibã sobre o AfeganistãoVemos, por exemplo, o caso do Afeganistão, que, em pleno século XXI, ainda proíbe as mulheres de terem acesso aos estudos, a trabalhos dignos, a terem suas próprias opiniões. Um típico caso de extremismo religioso-social-cultural, que impede o avanço e o progresso daquela nação especifica.
No Brasil, diante do caos instaurado pela pandemia da COVID-19, vemos o crescimento do feminicídio dentro das casas, causado por intolerância e falta de respeito para com a mulher. Um machismo causado pelo extremismo político, que revela a falta de conhecimento e entendimento da atual conjuntura social em que vivemos.
Portanto, ao observarmos, num âmbito geral, tais extremismos, vemos que estes impedem o avanço da modernidade e da igualdade para com as mulheres. O desafio hoje, para as mulheres, é sobrepujar esses preconceitos e extremismos e, assim, garantir a igualdade de gênero dentro da sociedade moderna.
É urgente entender que a mulher também tem, como direito e missão na sociedade, carregar em seu seio não somente a vida, mas levar consigo tudo o que existe. A mulher é também a construtora do futuro da sociedade, caminhando em pé de igualdade com o homem, sem distinção.
Como disse o Papa Francisco em mensagem para o Dia da Mulher:
“É próprio da mulher tomar a peito a vida. A mulher mostra que o sentido da vida não é continuar a produzir coisas, mas tomar a peito as coisas que existem”.
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