Um estudo divulgado no dia 20 de março, pela World Hapiness Report, em português, Relatório Mundial da Felicidade, apontou que a fase inicial da vida adulta, que já foi considerada uma das mais felizes da vida, está passando por uma “virada preocupante”, como aponta o documento.
Lançado anualmente, o relatório marca o Dia internacional da Felicidade das Nações Unidas. A Finlândia é, mais uma vez, o país que tem os mais felizes, garantindo o resultado por oito vezes consecutivas.
O relatório atua com uma pesquisa mundial e classifica países de acordo com o quão feliz a população se descreve. Segundo o estudo, os jovens da Europa Ocidental e da América do Norte relatam, atualmente, “a menor sensação de bem-estar entre todas as faixas etárias”.
Neste ano, o Brasil subiu oito posições no ranking, passando de 44º colocado em 2024 para 36º em 2025. Dentre os países que compõem a América do Sul, somente o Uruguai ficou à frente do Brasil, na 28ª posição da lista.

Com os números da população jovem chamando a atenção dos estudiosos, o pesquisador do Centro de Pesquisa de Bem-Estar da Universidade de Oxford, que participou da elaboração do relatório, apontou o resultado preocupante dos Estados Unidos. “Mas se olharmos apenas para os jovens, os Estados Unidos nem chegariam ao top 60”, frisou Jan-Emmanuel De Neve.
Os motivos apontados pelos jovens são vários, junto às preocupações com a vida adulta. Como, o desemprego, mudanças climáticas, guerras, inflação e solidão crescente. O estudo também observou, em especial, com os jovens americanos, o aumento na solidão. O estudo salientou, ainda, depoimentos de jovens que destacaram o aumento da utilização de remédios antidepressivos e ansiedade.
Como ‘chave’ para alcançar a felicidade e o bem-estar, o estudo enfatizou que modos de vida comunitários, como o compartilhamento de refeições e vivência onde a família possui pelo menos quatro pessoas, causam efeito positivo.
“Os jovens de hoje têm duas vezes mais probabilidade de jantar sozinhos em comparação a duas décadas atrás. Os hábitos parecem ter mudado: quando olho para meus alunos, eles comem sozinhos, com o celular na mão. Mas nossos dados mostram claramente que as pessoas que compartilham refeições são mais felizes”, disse De Neve.
O mundo atual exige rapidez e resultados, em meio aos dilemas de nossas vidas. Os jovens se cobram, são críticos consigo mesmos, e acabam se isolando em seu próprio universo. Apesar das grandes facilidades da internet, o on-line não supre a vivência do mundo real, que é importante para as famílias, nas relações cotidianas, nas amizades.
A reflexão após esse estudo fica para todos nós: Por que não se conectar ao mundo offline?
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Fonte: DW.com / G1
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