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Sem idosos não há futuro

Escrito por Redação A12

22 JAN 2021 - 09H00 (Atualizada em 22 JAN 2021 - 11H10)

Kiselev Andrey Valerevich/ Shutterstock
Kiselev Andrey Valerevich/ Shutterstock


"A pandemia mostrou que nossas sociedades não estão organizadas o suficiente para dar lugar aos idosos, com justo respeito à sua dignidade e fragilidade. Onde não há cuidado com os idosos, não há futuro para os jovens".

Essas palavras já serviram de base para uma mensagem do Papa Francisco em junho de 2020, por ocasião do Dia Mundial de Conscientização da Violência à Pessoa Idosa. As Nações Unidas também destacam a necessidade de se proteger os idosos, durante e depois da pandemia da Covid-19.

Embora todas as faixas etárias corram risco, os idosos têm um risco maior de mortalidade e doenças graves após a infecção. Entre as pessoas acima de 80 anos, a taxa de mortalidade é cinco vezes maior.

Pandemia

Leia MaisViolência contra idosos cresceu 59% com pandemia Estima-se que 66% das pessoas com 70 anos ou mais tenham pelo menos uma condição de saúde subjacente, colocando-as em maior risco.

Os idosos também podem ser discriminados quando médicos e hospitais decidem quem tem acesso a tratamentos e medicamentos.

Além disso, antes da pandemia, metade da população idosa em alguns países em desenvolvimento já não tinha acesso a serviços essenciais de saúde. A crise pode levar a uma redução de serviços críticos, aumentando ainda mais os perigos.

Em maio, o secretário-geral da ONU, António Guterres, lançou um relatório detalhando o impacto da Covid-19 em idosos. Na altura, ele afirmou que “nenhuma pessoa, jovem ou velha, é dispensável.”

Para o chefe da organização, "os idosos têm os mesmos direitos à vida e à saúde que todos os outros." Ele disse ainda que “decisões difíceis sobre cuidados médicos devem respeitar os direitos humanos e a dignidade de todos."

Crescimento

Reprodução
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Tema foi assunto no Twitter do Papa em junho de 2020


Entre 2019 e 2030, o número de pessoas com 60 anos ou mais deve crescer 38%, passando de 1 bilhão para 1,4 bilhão. Nessa altura, o número de idosos irá superar o número de jovens em todo o mundo. Esse aumento será maior e mais rápido nos países em desenvolvimento.

Por tudo isso, a ONU afirma que “é preciso prestar mais atenção aos desafios específicos que afetam os idosos, inclusive no campo dos direitos humanos".

Fonte: Com informações da Vatican News

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