A ansiedade faz parte da condição humana. É ela que nos move a desejar, sonhar e agir. No entanto, quando se torna excessiva, deixa de ser impulso saudável e passa a se transformar em um transtorno. Essa reflexão é o ponto de partida do livro “Os Nós da Ansiedade”, do psiquiatra Thales Pereira.
Ao lermos a obra, questionamentos surgem por meio de perguntas simples, porém profundas: “Que nó é esse?”, “Para que serve?”, “A quem pertence tal nó?”. Cada capítulo desdobra essas questões e apresenta caminhos para entender o que é a ansiedade normal e quando ela se torna patológica.
Segundo o autor, “a ansiedade é parte da vida, mas quando exagerada, se torna anormal e patológica”. A partir de sua prática clínica, Thales mostra como a terapia cognitivo-comportamental e a terapia em grupo ajudam a lidar com os medos e com os pensamentos que aprisionam.
O livro provoca uma reflexão sobre identidade. “Você é este ser ansioso e desejoso de ser quem você é? Espero que assim seja”, escreve Thales. A frase revela um convite: olhar para si mesmo com mais atenção e reconhecer tanto as fragilidades quanto as possibilidades de mudança.
Essa busca pelo autoconhecimento aparece em questionamentos diretos: “Quem você é hoje e quem pretende ser amanhã?”. A ansiedade, nesse contexto, se conecta à ambiguidade de cada pessoa, que é singular e múltipla ao mesmo tempo.
A leitura também toca em um tema universal, o medo. Medo da morte, da solidão ou do abandono. O autor levanta hipóteses sobre como experiências passadas, especialmente na infância, podem marcar de forma tão intensa que se transformam em crenças dolorosas.
São feridas que podem levar alguém a se sentir indigno de amor ou condenado à solidão. É nesse ponto que a psicologia cognitiva ganha espaço ao mostrar que é possível identificar esses padrões e aprender a lidar com eles.
A leitura proposta por Thales não se limita ao “eu”, ela aponta para a relação com o outro. Cada pessoa é uma janela para o mundo, e nesse reflexo é possível aprender tanto com erros quanto com acertos. O livre-arbítrio, lembra o autor, é parte dessa jornada.
Aos ansiosos e que buscam melhora, a obra “Os Nós da Ansiedade” não propõe uma leitura monótona de um estudo clínico, mas um convite à esperança. Mostra que, apesar dos medos, há flexibilidade para a mudança e espaço para novas escolhas.
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