O período de julho a outubro é marcado pelas chamadas “grandes romarias” em Bom Jesus da Lapa (BA). São inúmeros grupos de romeiros que forram seus chapéus para participar das seguintes romarias: Terra e das Águas (julho), Bom Jesus (agosto), Nossa Senhora da Soledade (setembro) e Nossa Senhora Aparecida (outubro).
As romarias chegam de diferentes formas: carros, ônibus, caminhões de pau de arara, motorhomes, motocicletas, bicicletas, a pé e por meio do imponente rio São Francisco, através das romarias fluviais.
Romeiros acompanham o encerramento da Festa do Bom Jesus da Lapa de 2025
Em 2025, durante a Romaria do Bom Jesus da Lapa, 33 embarcações partiram da cidade de Xique-Xique (BA), levando cerca de 400 pessoas, entre famílias, amigos e devotos. Todos seguem os passos de seus antepassados, mantendo viva a tradição de fé e devoção.
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Entre esses romeiros está o advogado José Almeida Filho, responsável por organizar toda a romaria que percorre aproximadamente 400 quilômetros pelo rio São Francisco. Neste ano, mais uma vez, ele teve a oportunidade de viajar ao lado de seu pai, José Almeida Mota:
“Para mim, estar nessa Romaria do Bom Jesus pelas águas do Rio São Francisco, ao lado do meu pai, é uma honra. Eu não tenho dúvida que foi a missão que Deus deu a ele - ser meu pai - e a mim, ser filho dele. É um momento de muita alegria, de fé e de esperança”.
Para José Almeida Mota, de 80 anos, a inspiração para seguir em romaria até Bom Jesus da Lapa vem da mãe:
“[Venho para Bom Jesus] inspirado no amor que tenho pela minha mãe, que ainda é viva, centenária. Sempre ouvi dela, nas horas difíceis, das aflições: ‘valei-me, meu Bom Jesus da Lapa’. Eu sempre tive a vontade de visitar Bom Jesus Lapa, inspirado nessas palavras dela”.
Vista do alto do Morro da Gruta, no Santuário do Bom Jesus da Lapa
A viagem é marcada por dias de confraternização, alegria e festa, embalados pela beleza das paisagens ribeirinhas. Cada parada, cada canto e cada oração são expressões de uma fé simples e profunda, que encontra no Bom Jesus da Lapa o ponto de chegada e de renovação espiritual.
Assim, as romarias fluviais não são apenas um deslocamento até o Santuário, mas um verdadeiro testemunho de tradição centenária, que faz do Rio São Francisco um caminho de fé até o destino das embarcações: o Santuário de Pedra e de Luz.
Confira os relatos de quem mantém viva a tradição centenária de fé e esperança pelas águas do “Velho Chico”:
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