No último sábado, 10 de setembro, mais um brasileiro foi oficialmente integrado à Pontifícia Academia das Ciências, no Vaticano.
Leia MaisSaiba 5 curiosidades sobre o Vaticano, com Silvonei JoséCardeais do mundo todo se reúnem com o Papa no VaticanoO professor e físico José Nelson Onuchic recebeu do Papa Francisco uma insígnia, simbolizando a sua nomeação. Ele é o segundo brasileiro a receber uma cadeira na instituição.
Onuchic estará ao lado do físico Vanderlei Bagnato, da Universidade Federal de São Carlos (SP), que em 2012 foi indicado pelo Papa emérito Bento XVI.
Atualmente com 64 anos de idade, José Nelson Onuchic é natural de São Paulo (SP), onde se licenciou em Engenharia Elétrica em 1980, em Física em 1981 e em Física Aplicada em 1982.
Nos Estados Unidos, concluiu o Doutorado de Pesquisa em Química no Instituto de Tecnologia da Califórnia em 1987, onde também realizou o pós-doutorado. Entre 1987 e 1990, ensinou na Universidade de São Paulo (USP). De 1990 a 2011 foi professor na Universidade de San Diego (Califórnia).
Depois, se mudou para a Rice University, em Houston, Texas, para ensinar Física e Astronomia, Química e Biociência, onde é codiretor do Centro de Física Biológica Teórica. Recebeu vários prêmios pelos seus estudos, incluindo o Beckman Young Investigators Award em 1992; foi membro da Sociedade de Física Americana em 1995 e da Academia Nacional de Ciências dos EUA em 2006, bem como da Academia Brasileira de Ciências em 2009. Está particularmente envolvido no estudo de métodos teóricos na fronteira entre a física e a biologia, com efeitos também sobre biologia e a genômica humana.
A instituição tem suas origens na Academia dos Linces que foi fundada em Roma, no ano de 1603, conhecida como a primeira academia exclusivamente dedicada à ciência. Entre os membros da Academia dos Linces está Galileu Galilei. Contudo, a Academia se dissolveu após a morte de seu fundador Federico Cesi.
Em 1847, o Papa Pio IX restabeleceu a Academia como a Pontifícia Academia dos Novos Linces. O Papa Pio XI renovou e reconstituiu a Academia em 1936, e deu-lhe o nome atual.
Os membros da Pontifícia Academia das Ciências estão reunidos desde o dia 8 de setembro na Casina Pio IV, nos Jardins Vaticanos, onde debatem o tema “Ciência básica para o desenvolvimento humano, a paz e a saúde planetária".
Para a Academia, é cada vez mais importante para a ciência ter a paz como meta. A instituição se engajou ativamente no apoio a esse objetivo em momentos críticos anteriores, como abordar ameaças de guerra nuclear e, mais recentemente, riscos de inteligência artificial e robótica na guerra.
“Os muitos conflitos armados em curso são de grande preocupação para nós. Os riscos acelerados e até globais que surgem de ameaças ou ataques reais de países poderosos contra vizinhos estão colocando em risco a ordem política e a civilização humana. Numa época em que a ciência é tão dominante na cultura, todas as disciplinas científicas deveriam considerar suas contribuições potenciais para a paz. A paz é uma condição prévia para o desenvolvimento sustentável”, relata a instituição em seu site oficial.
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