Episódios de terror estão sendo vividos na capital fluminense, como o da última quinta-feira (24), quando três pessoas morreram a caminho do trabalho na Avenida Brasil.
Milhares de pessoas ficaram no meio do fogo cruzado entre policiais e criminosos do Complexo de Israel, na Zona Norte do Rio.
Leia MaisChamados a semear a esperança e construir a paz
Na noite desta terça-feira (29), houve um novo confronto, na pista central da mesma avenida, e de acordo com a Polícia Militar, criminosos em uma motocicleta atiraram contra uma viatura do Batalhão de Polícia de Choque que realizava patrulhamento na via e houve troca de tiros.
O Governo do Rio de Janeiro está se reunindo com o Governo Federal para debater ações integradas voltadas à área da segurança no estado, como ações de inteligência para conter o avanço da criminalidade em todo o território, além da atuação da Força Nacional para situações mais graves, e até mesmo o emprego de tropas das Forças Armadas em ações de Garantia da Lei e da Ordem (GLO), por causa do G20, fórum de cooperação econômica internacional, que será realizado na cidade entre os dias 18 e 19 de novembro.
Diante da realidade violenta, a regional leste 1 da a Confederação Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) publicou uma nota pedindo paz para a capital fluminense.
“Próximo a nós, há pessoas sendo mortas enquanto vão ao trabalho ou ao lazer, outras fechando-se em suas casas e adoecendo de medo e pânico, a sociedade experimentando profunda instabilidade, e até lugares de culto a Deus sendo vandalizados, com o perigo do cerceamento da liberdade religiosa”, diz a nota.

Assim como toda a Igreja no Brasil, a regional repudia a violência que ameaça a vida e a dignidade do povo carioca e também é manifestada a solidariedade e proximidade a todas as vítimas da violência e aos que, de algum modo, são atingidos por ela. Os bispos também pedem ações mais efetivas do poder público para a promoção da paz no Estado.
“Cada um tem que fazer a sua parte em vista dela. Mas cabe especialmente ao governo, nas três esferas de sua organização — Municípios, Estado e Nação — e no exercício dos três âmbitos de seu poder — executivo, legislativo e judiciário —, garantir a paz, a liberdade e a superação da violência. A eficiência dos governantes é medida prioritariamente por sua capacidade de garantir a segurança dos cidadãos”.
A CNBB Leste 1 encerra a nota enfatizando que a fraternidade e o respeito pela vida prevaleçam, e que a partir da oração e da união, busquemos sempre uma sociedade mais justa e pacífica, unindo todas as forças da sociedade pela defesa da vida e por uma cultura de paz. A entidade também citou o trecho de uma recente encíclica do Papa Francisco sobre o tema.
“Só a partir do coração é que as nossas comunidades serão capazes de unir e pacificar os diferentes intelectos e vontades, para que o Espírito nos possa guiar como uma rede de irmãos, porque a pacificação é também uma tarefa do coração. O Coração de Cristo é êxtase, é saída, é dom, é encontro. N’Ele tornamo-nos capazes de nos relacionarmos uns com os outros de forma saudável e feliz, e de construir neste mundo o Reino de amor e de justiça. O nosso coração unido ao de Cristo é capaz deste milagre social” (Dilexit nos, 28).
.:: Promover a paz: missão do cristão
Fonte: CNBB
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