O mundo inteiro pôde acompanhar a canonização dos jovens Carlo Acutis e Pier Giorgio Frassati no último fim de semana, como você conferiu aqui no portal A12.
E, nesse contexto, a Comissão Episcopal para a Liturgia da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) dirigiu novas orientações aos bispos para a recordação dos santos e beatos nas Igrejas particulares.
As instruções foram baseadas em uma carta escrita pelo Papa Francisco em 2024.
Foi solicitado que, a partir do Ano Jubilar da Esperança, todas as Igrejas honrassem os Santos, Beatos, Veneráveis e Servos de Deus das respectivas localidades em uma única data: 9 de novembro, na festa da Dedicação da Basílica de Latrão.
O intuito do pontífice era fortalecer e perpetuar a memória destes que deixaram rastros de santidade e da presença de Cristo ressuscitado no mundo e são como “guias seguros no nosso caminho comum rumo a Deus.”.
Com o mesmo objetivo, o documento emitido aos bispos e assinado por Dom Hernaldo Farias, presidente da Comissão para Liturgia, explica os benefícios da iniciativa para a comunidade local e as orientações para as recordações.
Quais os benefícios da ação pastoral?
- promover a consciência mais viva da santidade;
- estimular a devoção popular;
- tornar conhecidos aqueles que estão em processo de canonização;
- favorecer o pedido de intercessão;
- encorajar a ligação destas personalidades às Igrejas locais;
- unir esforços pastorais em torno da santidade.
O que deve ser explicado para que essa iniciativa dê frutos?
- a distinção entre santos, beatos, veneráveis e servos de Deus;
- a diferença entre vocação universal à santidade e processo de canonização;
- a distinção entre memória litúrgica e recordação pastoral;
- o que define o culto público em relação à devoção privada.
De acordo com a CNBB, o presidente afirmou que esses esclarecimentos são importantes para que os agentes pastorais e os fieis entendam corretamente a iniciativa e se envolvam com a sua implementação.
As dioceses poderão recordar a vida dos discípulos de Cristo que ali viveram e se destacaram no Amor a Deus, até mesmo os que não estão no calendário litúrgico.
É importante ressaltar que a proposta não é criar uma nova memória litúrgica, mas uma recordação pastoral fora da liturgia ou integrada em momentos da celebração como a homilia.
“Com essa iniciativa do Papa Francisco as Igrejas particulares têm a oportunidade de reconhecer e celebrar a santidade presente em seu meio - uma santidade próxima, encamada na realidade cultural e eclesial de cada povo, que continua a iluminar o caminho da Igreja com o brilho das virtudes evangélicas.”, concluiu Dom Hernaldo.
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Fonte: CNBB
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