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Comissão para Liturgia orienta sobre memória de santos nas Igrejas particulares

As Igrejas particulares recebem orientações da Comissão para Liturgia da CNBB para fortalecer a memória dos santos, beatos, veneráveis e Servos de Deus locais

Escrito por Redação A12

10 SET 2025 - 10H07 (Atualizada em 10 SET 2025 - 11H02)

Alexander Avsenev/Adobe Stock

O mundo inteiro pôde acompanhar a canonização dos jovens Carlo Acutis e Pier Giorgio Frassati no último fim de semana, como você conferiu aqui no portal A12.

E, nesse contexto, a Comissão Episcopal para a Liturgia da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) dirigiu novas orientações aos bispos para a recordação dos santos e beatos nas Igrejas particulares.

As instruções foram baseadas em uma carta escrita pelo Papa Francisco em 2024.

Foi solicitado que, a partir do Ano Jubilar da Esperança, todas as Igrejas honrassem os Santos, Beatos, Veneráveis e Servos de Deus das respectivas localidades em uma única data: 9 de novembro, na festa da Dedicação da Basílica de Latrão.

O intuito do pontífice era fortalecer e perpetuar a memória destes que deixaram rastros de santidade e da presença de Cristo ressuscitado no mundo e são como “guias seguros no nosso caminho comum rumo a Deus.”.

Com o mesmo objetivo, o documento emitido aos bispos e assinado por Dom Hernaldo Farias, presidente da Comissão para Liturgia, explica os benefícios da iniciativa para a comunidade local e as orientações para as recordações.

Quais os benefícios da ação pastoral?

- promover a consciência mais viva da santidade;
- estimular a devoção popular;
- tornar conhecidos aqueles que estão em processo de canonização;
- favorecer o pedido de intercessão;
- encorajar a ligação destas personalidades às Igrejas locais;
- unir esforços pastorais em torno da santidade.

O que deve ser explicado para que essa iniciativa dê frutos?

- a distinção entre santos, beatos, veneráveis e servos de Deus;
- a diferença entre vocação universal à santidade e processo de canonização;
- a distinção entre memória litúrgica e recordação pastoral;
- o que define o culto público em relação à devoção privada.

De acordo com a CNBB, o presidente afirmou que esses esclarecimentos são importantes para que os agentes pastorais e os fieis entendam corretamente a iniciativa e se envolvam com a sua implementação.

As dioceses poderão recordar a vida dos discípulos de Cristo que ali viveram e se destacaram no Amor a Deus, até mesmo os que não estão no calendário litúrgico.

É importante ressaltar que a proposta não é criar uma nova memória litúrgica, mas uma recordação pastoral fora da liturgia ou integrada em momentos da celebração como a homilia.

“Com essa iniciativa do Papa Francisco as Igrejas particulares têm a oportunidade de reconhecer e celebrar a santidade presente em seu meio - uma santidade próxima, encamada na realidade cultural e eclesial de cada povo, que continua a iluminar o caminho da Igreja com o brilho das virtudes evangélicas., concluiu Dom Hernaldo.

Leia + Papa: “o grito de Jesus é esperança que resiste”

Fonte: CNBB

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